Rio de Janeiro

Judiciário

Jovens protestam contra presença de Sergio Moro no Rio de Janeiro

Cerca de 300 jovens, militantes do Levante Popular da Juventude e de outras organizações políticas, promoveram o ato

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Os manifestantes realizaram uma conferência, que foi transmitida ao vivo na página do Facebook do Levante
Os manifestantes realizaram uma conferência, que foi transmitida ao vivo na página do Facebook do Levante - Divulgação

Cerca de 300 jovens, militantes do Levante Popular da Juventude e de outras organizações políticas, fizeram um protesto contra a presença do Juiz Sérgio Moro na sede da Petrobras, no centro do Rio, nesta sexta-feira (8). A ação aconteceu durante uma conferência do magistrado aos funcionários da estatal como parte da programação do dia Internacional de Combate à Corrupção, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Os manifestantes realizaram uma conferência, que foi transmitida ao vivo na página do Facebook do Levante, para apresentar um discurso de oposição ao que estava sendo feito por Moro na Petrobras e veiculado ao vivo em uma plataforma de WebTv. “A ideia foi fazer o contraponto ao que representa a presença de dele na empresa”, disse Nataly Santiago, militante do Levante.

Durante a manifestação, os jovens também fizeram intervenções para denunciar a atuação de Moro e demonstrar como ela é parte de uma articulação de outros atores, que eles chamaram “Liga da Injustiça”. A ação ainda pediu o afastamento e investigação de Moro. 

“A Mídia, as empresas estrangeiras e o Ministério Público são alguns anti-heróis que buscam acabar com a soberania brasileira entregando riquezas, como a Petrobras, para o capital internacional”, explicou Jessy Dayane, militante do Levante e vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE).

De acordo com a nota divulgada pelo Levante, a organização é contrária à presença de Moro porque acredita que a condução da operação Lava Jato “fere o devido processo legal e também o aparecimento de evidências de corrupção do magistrado, como no recente escândalo do depoimento do advogado espanhol Tacla Duran que apresenta provas de negociação de propina para as delações premiadas”.

Edição: Mariana Pitasse