Rio Grande do Sul

Coluna

Estudo do governo mostra que Sartori e Leite “batizam” a desindustrialização do RS

Imagem de perfil do Colunistaesd
A inauguração do Polo Naval no governo Lula colocou a cidade de Rio Grande como protagonista da indústria brasileira
A inauguração do Polo Naval no governo Lula colocou a cidade de Rio Grande como protagonista da indústria brasileira - Divulgação
O fechamento de indústrias e o desemprego têm crescido a taxas jamais vistas

E segue a desgraça no Governo de Eduardo Leite, aliado do neoliberal Paulo Guedes, ministro da Economia de Bolsonaro. Desindustrialização e desemprego dos gaúchos têm nome e sobrenome. A partir de 2014, o fechamento de indústrias e o desemprego têm crescido a taxas jamais vistas.

Os dados são do Departamento de Economia e Estatística (DEE), o arremedo de Fundação de Economia e Estatística (FEE), fechada pelo ex-governador José Ivo Sartori. A matéria "Indústria de transformação é o setor que mais perdeu vagas no RS", publicada no Correio do Povo nesta segunda-feira (30) deixa óbvio o por quê da ânsia de fechar instrumentos como a FEE. Eles querem ter o controle dos números para maquiá-los. Mas nem com maquiagem os números são bons. A desgraça só faz aumentar. 

Não há como dourar a pílula com o discurso de que o Brasil inteiro entrou em crise. O Polo Naval de Rio Grande, usado como exemplo da tragédia do desemprego e da desindustrialização do Estado, poderia ter permanecido intacto vendendo suas plataformas e navios para o mundo. Mas Sartori e seus aliados tucanos, incluindo seu sucessor Eduardo Leite, nada fizeram para preservá-lo. Nem um movimento. Só o Prefeito de Rio Grande eu vi fazer esforços para manter o Polo. Alta e qualificada tecnologia de construção naval foi jogada para o espaço. E o argumento era o mesmo: ah, aquilo era coisa do PT, que quebrou o Brasil. Oi? A tragédia começou na entrada do Governo Sartori, porque em 2014 o RS acompanhava o crescimento do Brasil, tanto em termos de indústria como de geração de empregos. E aí… buenas…

A partir de 2014, há uma fase acentuada de reversão, conforme os dados do Ministério do Trabalho. A perda média de vagas de empregos foi de 2,3% ao ano até o final de 2017.

Abaixo, trecho da matéria. Clique aqui e leia na íntegra. 

Edição: Marcelo Ferreira