Rio de Janeiro

REAÇÃO

"É fundamental ter policiais que se reúnam pelo antifascismo", diz Caetano Veloso

Cantor esteve no Armazém do Campo onde se arrecadou recursos para o 2° Congresso Nacional dos Policiais Antifascismo

Brasil de Fato| Rio de Janeiro (RJ) |

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O cantor e compositor Caetano Veloso esteve no Armazém do Campo no Rio de Janeiro para participar da roda de samba antifascismo
O cantor e compositor Caetano Veloso esteve no Armazém do Campo no Rio de Janeiro para participar da roda de samba antifascismo - Pablo Vergara

Na última quarta-feira (20), o cantor e compositor Caetano Veloso e a sambista Teresa Cristina estiveram no Armazém do Campo no Rio de Janeiro para participar da roda de samba antifascismo. O evento arrecadou recursos para a realização do 2° Congresso Nacional dos Policiais Antifascismo, que acontece no próximo dia 28, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), também no Rio. 

“Um assunto de suma importância pra todos nós de diferentes classes sociais. É fundamental que haja um grupo de policiais que se reúnam em torno da ideia de antifascismo. É muito enriquecedor e animador em relação a possibilidade de mais estruturação ou reestruturação em relação a questão da segurança no Brasil”, afirmou o compositor.

A roda de samba foi comandada pelo cantor Pedro Assad Medeiros Torres, mais conhecido como Mosquito que trouxe um repertório bem popular da música brasileira. Caetano dividiu o palco com Teresa Cristina, os dois cantaram juntos “Alguém me Avisou”, que levantou o público presente. Sucessos como “Desde que o samba é samba” e “Reconvexo” fizeram parte da palinha do compositor. 

Veloso também ressaltou o trabalho desenvolvido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em defesa da reforma agrária e da produção de alimentos agroecológicos.

“O Brasil nunca fez uma reforma agrária, nem de longe o que seria razoável, equilibrado de fazer. A existência do MST já é um sinal de saúde para a sociedade brasileira e hoje eles produzem arroz integral e orgânico numa quantidade que não se esperava. Eles hoje são um centro de produção de coisas saudáveis”, destacou.

Edição: Mariana Pitasse