Rio Grande do Sul

BALANÇO

Rio Grande do Sul tem mais de 7 mil infectados e pelo menos 211 mortes por covid-19

Região de Erechim está com 100% dos leitos de UTI ocupados e Porto Alegre com 82,25%

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Em todo o Brasil, já são 25.598 mortes e 411.821 casos confirmados - Alejandra De Lucca V. / Minsal

O Rio Grande do Sul registrou 272 novos casos da covid-19 nesta quarta-feira (27), ultrapassando a marca de 7 mil pessoas infectadas desde o início da pandemia, conforme levantamento da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Dos 7.048 casos confirmados, 5.433 já são considerados curados (77,1%), enquanto 1.406 ainda estão com a doença ativa (19,9%). O novo coronavírus já está presente em 262 municípios gaúchos.

Foram seis óbitos registrado pela SES nas últimas 24 horas, totalizando 209 vítimas no estado. Com mais duas mortes confirmadas pela Secretaria da Saúde (SMS) de Porto Alegre na noite desta quarta, que ainda não constam no levantamento estadual, a capital soma 34 vítimas e o estado 211.

As duas mortes divulgadas pela SMS são de um homem de 89 anos e uma mulher de 49. As seis divulgadas pela SES são dos seguintes municípios: Bento Gonçalves (homem, 67 anos), Bento Gonçalves (homem, 92 anos), Esteio (mulher, 97 anos), Novo Hamburgo (homem, 84 anos), Roca Sales (homem, 71 anos) e Saldanha Marinho (mulher, 80 anos).

O número de casos confirmados em Porto Alegre segue sem atualizações no levantamento estadual, que registra 603 casos. Já a SMS aponta 1.098 casos. Os leitos de UTIs na capital apresentam uma lotação de 82,25%. A região de Erechim está com 100% dos leitos ocupados. Já quando observado o estado como um todo, 72,3% dos leitos estão ocupados.

Nesta quarta-feira foi divulgada a quarta etapa da pesquisa da prevalência da covid-19 realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), apontando estabilidade do número de pessoas infectadas no estado. A estimativa é que existe um infectado a cada 562 habitantes e que o número total de pessoas que já contraíram o vírus é de 20,2 mil, três vezes mais do que aponta o levantamento da SES. Conforme o reitor da UFPel, Pedro Hallal, os resultados são positivos mas não autorizam ninguém a dizer que a “epidemia não é tão grave assim”.

Mais de mil óbitos em 24 horas no Brasil

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (27) que o número de óbitos causados pelo coronavírus no Brasil já chega a 25.598 pessoas. Nas últimas 24 horas foram registradas 1.086 mortes. Mais de quatro mil ainda estão em investigação.

Os casos confirmados da doença somam 411.821, um crescimento de mais de 20,5 mil confirmações nas últimas 24 horas.

Em todo o mundo, o Brasil é o sexto em número de mortes por causa da pandemia. A falta de controle no avanço do vírus aproxima o país de nações que enfrentaram verdadeiras calamidades nos últimos meses, como França e Espanha, que contabilizam entre 27 e 28,5 mil mortes até o momento.

São Paulo segue como a unidade da federação que mais registra casos da doença, com 89.483 infectados e mais de 6,7 mil mortes. Na sequência está o Rio de Janeiro, que tem mais de 42.398 casos e 4.605 óbitos. 

O que é coronavírus?

É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS) a crises mais graves, como a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19. 

Como ajudar a quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Como tirar dúvidas?

A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].

Edição: Marcelo Ferreira