Rio Grande do Sul

COVID-19

Vereador requer interdição do prédio da Secretaria da Saúde de Esteio após surto

Segundo Leo Dahmer, instalações são insalubres e oito servidores já foram contaminados pelo novo coronavírus

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Falta de ventilação torna o local proprício à contaminações, afirma o vereador - Divulgação PME

Após um surto de covid-19 na Secretaria Municipal de Saúde de Esteio (SMS), município da região Metropolitana de Porto Alegre, que contaminou servidores, incluindo a secretária de saúde, Ana Boll, o vereador Leo Dahmer (PT) encaminhou um pedido de interdição do prédio por insalubridade nesta segunda-feira. A SMS confirma três infectados e nega haver um surto, mas o vereador afirma que se tratam de oito contaminados.

Em nota no seu site, Leo afirma que o pedido tem por objetivo interromper o atual surto, e que “servidores e comunidade manifestaram preocupação pelas condições insalubres das atuais instalações da Secretaria Municipal de Saúde, que funciona nos porões de uma antiga loja de materiais de construção de Esteio. A falta de ventilação, sem aberturas, torna o local propício à contaminação por Covid-19”.

A interdição solicitada pelo vereador se ampara nos procedimentos adotados pelos frigoríficos, que possuem estrutura semelhante, sem ventilação, tornando local altamente contagioso. “Nossa preocupação é com os servidores e a comunidade que estão expostos pelas condições insalubres das instalações, que precisa interromper o surto que tende atingir pessoas com saúde frágil, tendo em vista o público que busca a secretaria da saúde”, explica Leo.

O parlamentar ingressou com dois pedidos simultâneos. Um solicita interdição do prédio e outro busca informações sobre as medidas de segurança que a Prefeitura adotou após surto de covid-19. O pedido de informação será votado na sessão ordinária, desta terça-feira (28). “Formalizamos os pedidos para que a Prefeitura tenha motivações para tomar providências, tendo em vista que o surto de Covid-19 no prédio se deu na semana passada e os servidores e a comunidade continuam expostos às condições insalubres que geraram o surto”, conclui.

 

Edição: Marcelo Ferreira