Rio Grande do Sul

Pandemia em números

RS registra mais de 3 mil pessoas infectadas com coronavírus nas últimas 24 horas

Foram registrados ainda 64 óbitos; estado totaliza 76,5 mil pessoas infectadas e 2,1 mil vítimas fatais 

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Em todo o país, já são 97,2 mil mortes e 2,8 milhões de infectados - Foto: SMS

O Rio Grande do Sul registrou 64 óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta quarta-feira (05). Também foram notificados 3.016 novos casos da doença. Com isso, já são 2.163 mortes e 76.563 pessoas infectadas no estado, em 470 dos 497 municípios, desde o início da pandemia. Dos casos confirmados, 67.005 (88%) são considerado como recuperados.

Porto Alegre foi a cidade com maior índice de vítimas fatais, registrando 12 óbitos nas últimas 24 horas. Os demais óbitos ocorreram em: Gravataí (6), Viamão (5), Canoas (4), São Leopoldo (3), Rio Grande (3), Novo Hamburgo (2), Alvorada (2), Sapucaia do Sul (2), Pelotas (2), Taquara (2), Igrejinha (2), Passo Fundo, Bento Gonçalves, Garibaldi, Farroupilha, Charqueadas, Montenegro, Carlos Barbosa, Bagé, Gramado, Bom Princípio, Veranópolis, Nova Santa Rita, Eldorado do Sul, Três Coroas, São Jerônimo, Barão, Santo Antônio das Missões, Charrua e Sede Nova.

Mesmo com o avanço nos casos de coronavírus, o governador Eduardo Leite flexibilizou as bandeiras e permitiu a abertura do comércio não essencial em regiões son alto risco epidemipológico. Novo Hamburgo e Esteio são algumas das cidades que publicaram decretos que autorizam a abertura do comércio apesar da bandeira vermelha. Novo Hamburgo é o quarto município em número de infectados,  e terceiro em número de óbitos, com 99, atrás de Porto Alegre (399), e Canoas (114). 

Já a cidade de Cachoeirinha, através de decreto, autorizou a reabertura de casas noturnas, bares e cinemas, entre outros. De acordo com o texto, esses estabelecimentos devem limitar a circulação para 50% da capacidade.

Às 17h de hoje, 74,5% dos leitos de UTI no estado encontravam-se ocupados, sendo quase metade por pacientes com covid-19 ou suspeita da doença (48,5%). Na capital, mais de metade dos leitos em uso estão relacionados à covid-19, que representavam nesta tarde 53% dos pacientes internados. Além disso, 11 pacientes com covid-19 conformada aguardam estão em emergências aguardando internação. A taxa de ocupação dos leitos nos hospitais porto-alegrenses era de 88,29%.

Mais de 97 mil mortes no país

O Brasil segue em segundo lugar no ranking de países com mais mortes e casos da covid-19 no mundo, atrás dos Estados Unidos. Nas últimas 24 horas, foram 1.469 óbitos e 56.951 novos casos do novo coronavírus em todo o país, conforme dados do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) atualizados nesta quarta. Com isso, já são 97,2 mil mortes e 2,8 milhões de infectados no país. O estado com mais casos confirmados e mortes segue sendo São Paulo, seguido do Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Pará.

O que é coronavírus?

É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a  OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.  

Como ajudar a quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Como tirar dúvidas?

A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected]

Edição: Marcelo Ferreira