Rio Grande do Sul

PANDEMIA

Com nova flexibilização, clientes podem se servir em buffets em Porto Alegre

Novo decreto libera também a prática de esportes em espaços coletivos com restrições e projeta retorno das aulas

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Até ontem, a refeição nos restaurantes era servida por funcionário com medidas higiênicas - Marco Santos / USP Imagens

Com mais uma flexibilização das atividades comerciais durante a pandemia, a prefeitura de Porto Alegre liberou o funcionamento do sistema de buffet em estabelecimentos de alimentação. O Decreto nº 20.721 entrou em vigor nesta quinta-feira (10). Até ontem, a refeição era servida por funcionários com medidas higiênicas.

A nova regra determina que os restaurantes disponibilizem luvas individuais aos clientes, que seja instalado um escudo de proteção salivar no buffet e que seja observado o distanciamento de dois metros entre as pessoas durante a montagem dos pratos.

Também foi liberada a retomada da prática de esportes coletivos em locais como academias, clubes sociais e condomínios, com o limite de no máximo quatro pessoas simultaneamente e sem contato físico. Além disso, o novo decreto instituiu um grupo especial de trabalho encarregado de propor alternativas para a volta das atividades de ensino durante a pandemia.

Retomada das aulas presenciais

O prefeito Nelson Marchezan Junior (PSDB) afirmou, em reunião online com lideranças empresariais nesta quarta-feira (9), que os protocolos para a retomada das aulas presenciais já estão em elaboração pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da Capital. De acordo com Marchezan, assim como estipulado pelo governo estadual, a proposta é começar pela Educação Infantil.

:: Volta às aulas no meio da pandemia? Nem pensar! ::

A regra estadual já permite o retorno das aulas presenciais do Ensino Infantil nas regiões que estão sob bandeira amarela ou há duas semanas na laranja no Distanciamento Controlado. Porto Alegre, nesta semana, retornou à bandeira vermelha. O município já soma 806 óbitos e 27,2 mil contaminados pelo novo coronavírus. Nos hospitais, 85,26% dos leitos de UTI encontram-se ocupados.

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Edição: Marcelo Ferreira