Rio Grande do Sul

Pandemia em números

Com 4.564 novos casos, RS tem mais de 326 mil pessoas infectadas com o coronavírus

Nas últimas 24 horas foram registrados 87 óbitos, subindo para 6.900 o número de vítimas fatais

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Taxa de ocupações volta a subir no estado - Michael Dantas/AFP

Com 87 óbitos registrados nas últimas 24 horas, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta terça-feira (01), sobe para 6.900 o número de vítimas por covid-19 no Rio Grande do Sul. O estado também já registra 326.425 infectados pela doença, com a confirmação de 4.564 novos casos pela SES. Dos confirmados, 300.904 (92%) são considerados recuperados. 

Porto Alegre foi a cidade com o maior número de vítimas fatais, sendo 20 óbitos. Os demais foram registrados em: Caxias do Sul (5), Novo Hamburgo (5), Bagé (4), Canoas (3), Erechim (3), Portão (3), Giruá (3), Rio Grande (2), Santo Antônio da Patrulha (2), Gravataí, Pelotas, Bento Gonçalves, Lajeado, Cachoeirinha, Campo Bom, Sapiranga, Viamão, Santa Rosa, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul, Gramado, Cruz Alta, Venâncio Aires, Guaíba, Torres, Capão da Canoa, Estância Velha, Guaporé, Tramandaí, Rosário do Sul, Dois Irmãos, Nova Hartz, Panambi, São Lourenço do Sul, Canguçu, Encruzilhada do Sul, Redentora, Arroio dos Ratos, Jaguari, São José do Inhacorá, Candiota, Itatiba do Sul, Ibirapuitã, Quaraí, Protásio Alves e Áurea. 

Internações seguem em alta

De acordo com o governo do estado, vem se observando um aumento de casos e de internações confirmadas por covid-19. A taxa de ocupação de leitos de UTI em todo o estado está em alerta, mantendo-se nos últimos dias ao redor de 80%. Às 18h de hoje, estava em 80,4%, sendo 2.041 pacientes em 2.538 leitos de UTI. 

As UTIs registraram um novo recorde de pessoas com covid-19 internadas em todo o estado nesta segunda-feira. São 810 (39,7%) pacientes com covid-19 confirmadas e 143 com suspeita da doença.

Em Porto Alegre, a taxa de ocupação das UTIs fechou a terça-feira em 90,92%. Quatro hospitais estão com lotação máxima: Instituto de Cardiologia, Moinhos de Vento, Hospital São Lucas e Hospital Feminina. Entre os 691 pacientes internados, 247 tem covid-19 confirmada, 30 tem suspeita da doença e 14 estão na emergência aguardando UTI.

País tem quase 174 mil vítimas fatais

Conforme o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), foram registrados, nesta terça-feira, 697 óbitos e 50.909 infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 173.817 mortes e 6.386.787 de contaminados pelo novo coronavírus. 

Para o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, a situação do Brasil é "muito preocupante". Ele destacou o crescimento dos números no Brasil nas últimas semanas e a aceleração rápida da pandemia em território nacional, com o retorno a patamares superiores a 200 mil. 

Ele relembrou a queda na velocidade da propagação do vírus no país, observada até o início de novembro, mas ressaltou que o período de declínio foi curto. Segundo Tedros, "os números estavam em queda até a semana de 2 de novembro", e, menos de um mês depois, "mais uma vez dobraram".  

O que é coronavírus?

É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a  OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.  

Como ajudar a quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.  

Como tirar dúvidas?

A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].

 


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Edição: Katia Marko