Pernambuco

Mobilização

Dia Nacional de Luta dos Serviços Públicos terá ato no Recife nesta quinta (10)

Centrais sindicais pautam os desmontes dos serviços e as políticas públicas pelo governo Bolsonaro

Brasil de Fato | Recife (PE) |
O ato está marcado para às 9h, no centro do Recife - CUT PE

Acontece nesta quinta-feira (10), data em que marca o Dia dos Direitos Humanos,  o "Dia Nacional de Luta dos Serviços Públicos”, organizado pela CUT PE e outras centrais sindicais. O ato está marcado para às 9h, na esquina da Rua Soledade com a Av. Conde da Boa Vista, no centro do Recife. Na pauta, estão a defesa dos serviços públicos das três esferas e das estatais, além da reforma administrativa e a luta pela manutenção do Auxílio Emergencial.
 
Desmonte do estado


Sobre a Reforma Administrativa que o governo Bolsonaro quer implementar, a diretora do SINDSEP PE, Elna Melo, ressalta o que de fato está por trás. "A PEC 32/2020 junta-se a outras medidas já implementadas para desmontar o Estado e a administração pública, seja em virtude de serviços privatizados e, portanto, de alto custo, seja pelo esvaziamento de políticas públicas que garantem a inclusão social, seja pela destruição da Constituição cidadã nas garantias que promove", explica. Elna continua "Difícil saber a quem o governo pretende enganar. Está evidente que ele pretende inviabilizar o acesso da população que já sente a falta de mais serviços públicos".
 
Na pauta das políticas públicas e direitos sociais, as centrais sindicais pernambucanas defendem a manutenção do Auxílio emergencial para toda população. Para Paulo Rocha, presidente da CUT PE, esta é uma medida importante para o período. "Ainda estamos vivendo uma pandemia. Aqui em Pernambuco os números de infectados pelo coronavírus voltou a subir. Não tem como fazer de conta que a vida das pessoas está normal. A população mais carente precisa que o governo garanta condições de sobrevivência. E o Auxílio Emergencial, que é fruto da luta da classe trabalhadora, está sendo essencial e não pode ser cortado assim, deixando as pessoas sem alternativas", ressalta.

Edição: Vanessa Gonzaga