Vacina Chinesa

China amplia vacinação e pretende imunizar parte da população até fevereiro

Vacina chinesa tem 79% de eficácia e é aprovada pela OMS; mais de 73 mil pessoas já foram vacinadas em Pequim

Tradução: Roxana Baspineiro

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Uma trabalhadora médica vacinando um homem contra a Covid-19 em um centro de saúde em Hefei, na província de Anhui, no leste da China - STR / AFP

A China ampliou o programa de vacinação a mais regiões do país, com o objetivo de proteger a maior parte de sua população do novo coronavírus e, assim, deter sua propagação.

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O país está acelerando a implementação da vacina e a capital do país, Pequim, está entre as regiões que iniciaram recentemente processos de imunização para evitar que mais pessoas contraiam o vírus.

A campanha de vacinação na capital começou depois que o governo chinês aprovou, na semana passada, a comercialização de sua primeira vacina contra a covid, desenvolvida pela empresa farmacêutica estatal Sinopharm e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.

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De acordo com as autoridades da capital, mais de 73 mil pessoas já foram vacinadas nos últimos dias e nenhum efeito adverso grave foi relatado até agora. Elas também anunciaram que pretendem concluir o processo de vacinação antes do feriado do festival da primavera, que começa em 12 de fevereiro, e marca o ano novo chinês.

A meta é vacinar pelo menos 50 milhões de pessoas até esta data, com a finalidade de alcançar a imunidade de rebanho contra surtos da doença em diferentes partes da nação, que hoje totaliza 33 novos casos, dos quais 13 foram transmitidos localmente.

A vacina chinesa, resultante da terceira fase de testes clínicos, tem uma eficácia de 79% e atende às normas da Organização Mundial da Saúde. Ela faz parte de uma das três vacinas aprovadas em julho para uso emergencial no gigante asiático.

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Por outro lado, o Vietnã já passou três meses sem registrar nenhuma morte por covid-19 e continua sendo um dos países menos afetados com 35 mortes e quase duas mil infecções no total desde o início da pandemia.

A nação do sudeste asiático também anunciou que este mês começará a testar sua segunda vacina contra o coronavírus, produzida localmente.

Assista a reportagem em vídeo, realizada em parceria com a teleSUR.

 

Edição: Luiza Mançano