O Rio Grande do Sul registrou 107 óbitos nas últimas 24 horas pela covid-19, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta terça-feira (5). Com isso, já são 9.125 vidas perdidas no território gaúcho desde o início da pandemia.
O estado também já registra 460.609 infectados pela doença, com a confirmação de 5.391 novos casos pela SES. Dos confirmados, 437.925 (95%) são considerados recuperados.
Porto Alegre segue sendo a cidade que mais registra vítimas fatais (26), seguida por Caxias do Sul (12). Sete cidades registraram 3 óbitos cada uma: Capão da Canoa, Guaíba, Bento Gonçalves, Alvorada, Pelotas, Santa Maria e Novo Hamburgo. Outras quatro cidades apresentaram 2 óbitos cada: São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Viamão e Rosário do Sul. Nenhuma outra cidade teve registro de mais de uma vítima fatal.
Dos 497 municípios gaúchos, apenas 89 não têm registro de vítimas fatais.
Taxa de Ocupação de leitos segue acima dos 70% no estado
Às 18h de hoje, a ocupação em todo o estado estava em 77,3%, sendo 2.042 pacientes em 2.640 leitos de UTI. Na rede privada, a ocupação era de 87,1% e no Sistema Único de Saúde, 73,7%. Entre os internados, 869 (42,6%) têm covid-19 confirmada e 182 têm suspeita da doença.
Em Porto Alegre, pela primeira vez em semanas, a quantidade de pacientes com covid-19 abaixou de 300. A taxa de ocupação das UTIs fechou o dia em 85,88%. Quatro hospitais seguem com lotação máxima: Hospital Mãe de Deus, Moinhos de Vento, Cristo Redentor e o Hospital de Pronto Socorro. Entre os 687 pacientes internados na cidade, 285 têm covid-19 confirmada, 31 têm suspeita da doença e 8 estão na emergência aguardando UTI.
Melo flexibiliza protocolos de saúde na Capital
Recém empossado, em seu primeiro dia útil de governo, Sebastião Melo (MDB) anunciou o novo decreto municipal relacionado à crise do coronavírus. Mesmo com alto índice de contaminação na cidade, a decisão foi de flexibilizar regras mais rígidas adotadas pelo governo anterior, equiparando as medidas da Capital ao decreto do governo estadual. Confira as novas regras.
País se aproxima dos 200 mil mortos
Segundo o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), quatro das cinco regiões brasileiras têm alta semanal nas mortes por covid-19, registrando em mais de 7,7 milhões o número de pessoas que já foram infectadas no país. A região Sul do país apresentou números menores, em relação ao mesmo período anterior.
O Conass registrou, nas últimas 24h, 1.248 óbitos e 58.679 novos infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 197.732 mortes e 7.810.400 contaminados pelo novo coronavírus.
Opas registra mais de 83 milhões de casos confirmados no mundo
Segundo a Organização Pan-americana de Saúde, foram confirmados no mundo 83.910.386 casos de covid-19 (583.907 novos casos do dia 3 para o dia 4 de janeiro) e 1.839.660 mortes (7.957 novas) até 4 de janeiro de 2021. Na Região das Américas, 22.549.702 pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus se recuperaram, conforme dados de 4 de janeiro de 2021.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].
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Edição: Katia Marko