O Rio Grande do Sul registrou 83 óbitos nas últimas 24 horas pela covid-19, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta terça-feira (26). Com isso, já são 10.443 vidas perdidas no território gaúcho desde o início da pandemia. O estado também registra 532.944 infectados pela doença, com a confirmação de 975 novos casos pela SES. Dos confirmados, 508.465 (95%) são considerados recuperados.
Porto Alegre foi a cidade com o maior número de vítimas fatais, sendo 11 óbitos. Em seguida as cidades de Caxias do Sul e Novo Hamburgo, com 8 óbitos cada, seguida de São Leopoldo (4). Canoas, Santa Maria, Pelotas, Gravataí, Igrejinha e Veranópolis, com dois óbitos cada. Nenhuma outra cidade teve registro de mais de uma vítima fatal. Dos 497 municípios gaúchos, apenas 71 não têm registro de vítimas fatais.
Às 18h desta segunda (25), a ocupação em todo o estado estava em 74,9%, sendo 1.993 pacientes em 2.660 leitos de UTI. Entre os internados, 754 (37,8%) têm covid-19 confirmada e 175 têm suspeita da doença.
Em Porto Alegre a taxa de ocupação está em 83,33%. Apenas o Hospital Moinhos de Vento está com lotação máxima. Entre os 665 pacientes internados na cidade, 256 têm covid-19 confirmada, 20 têm suspeita da doença e 7 estão na emergência aguardando UTI.
Vacinação
De acordo com o monitoramento do estado, das 511,2 mil doses recebidas das vacinas contra a covid-19 (doses que contemplam a 1ª e 2ª doses), 93.441 foram aplicadas. Destas 65.058 foram para profissionais da saúde, 23.193 para Instituições de Longa Permanência para Idosos, 3.281 indígenas e 693 para pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência, moradores em residências inclusivas.
Já em Porto Alegre 24.683 pessoas foram vacinadas, 24,4% do público-alvo.
Segundo a plataforma CoronavirusBot que compila dados do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de saúde, até o momento 869.602 pessoas foram vacinadas no país. O RS é o terceiro estado no ranking das vacinações. São Paulo é o estado com o maior número de vacinas feitas, com 192.705, seguida de Rio de Janeiro, 117.516.
No mundo, de acordo com o levantamento do projeto Our World in Data, já foram aplicadas mais de 68 milhões de vacinas contra covid-19; 6 milhões já receberam duas doses. Os Estados Unidos lideram tanto o ranking de doses administradas (22,73 milhões) quanto o de pessoas totalmente imunizadas (3,35 milhões). Israel lidera rankings proporcionais à população.
Interesse pela vacina russa
Em reunião com o presidente da farmacêutica União Química, Fernando de Castro Marques, em São Paulo, na tarde desta terça-feira (26), o governador Eduardo Leite confirmou o interesse do estado em adquirir doses da vacina russa Sputnik V, caso o uso seja autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde não inclua o imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A intenção foi formalizada em documento entregue durante a reunião na sede do grupo.
A Sputnik foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, do governo russo, com mais de 130 anos de história na elaboração de medicamentos e vacinas. O imunizante contra a covid-19 está sendo aplicado na Argentina, em cerca de 600 mil pessoas, na Rússia, no Paraguai e na Sérvia, entre outros.
País volta a registrar mais de mil vítimas fatais
O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) registrou, em boletim publicado hoje (26), 1.214 óbitos e 61.963 infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 218.878 mortes e 8.933.356 contaminados pelo novo coronavírus.
No mundo os casos de pessoas infectadas pelo coronavírus já passam de 100 milhões, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].
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Edição: Katia Marko