Rio Grande do Sul

Arte e Cultura

Projeto de estudantes da UFRGS propõe pensar a carreira musical

Brota Lab surge a partir de bolsa de estudos da Universidade e reúne três jovens em um projeto multimídia

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Projeto tem foco no conteúdo para jovens musicais pensarem suas carreiras. Dia 29 de janeiro tem lançamento de vídeo e dia 31 estreia série de lives - Foto: Babi Nakata

O Brota Lab é um grupo cujo objetivo é facilitar e incentivar jovens músicos a iniciar suas carreiras e refletir sobre aspectos como constituição de marca própria e trabalho em mídias sociais para musicistas, bem como o empreendedorismo musical, trazendo questionamento e ações em torno da imagem do músico como uma empresa.

"Com a situação da covid-19, a comunicação de um artista tornou-se um diferencial para a sobrevivência de seus projetos profissionais. Nós pensamos que é preciso atualizar as formas de comunicação e a relação entre os agentes culturais", afirma Giulia Nakata, estudante de Música do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, uma das três integrantes do projeto.

Conteúdos digitais

No perfil do Instagram do Brota Lab estão sendo postados conteúdos de pré-lançamento, diariamente desde o dia 23 de janeiro, antecipando o lançamento do vídeo completo no dia 29. Após, dia 31, estreia uma série de entrevistas com profissionais da área musical e de inovação, ao vivo às 19h.

Designer Jaqueline Damazio

O projeto

Junto com Giulia, se somam Izandra Machado (violinista e bacharelanda) e Leonardo Vitorino (flautista, bacharel e licenciando), todos do curso de Música da UFRGS. O Brota Lab foi desenvolvido através da participação dos estudantes no programa de Bolsas de Iniciação Empreendedora pela Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico da UFRGS (SEDETEC-UFRGS). Após a aprovação nesse programa, em agosto de 2020, e completo um ano, eles estão entrando na fase de execução do projeto.

Segundo Giulia, a Brota Lab surgiu de três origens distintas: necessidade, curiosidade e incerteza. Ela afirma que essas características vieram para o projeto devido a história de cada sócio. No curso de Música se juntariam os três recortes sociais diferentes: uma jovem negra da Capital vinda da Vila Farrapos, uma amarela nipo-brasileira da classe média porto-alegrense e um paraense branco de Belém do Pará.

"Ao longo da primeira etapa da bolsa, fomos descobrindo quais dinâmicas de trabalho e pesquisa funcionavam entre nós três, assim como as fortalezas e lacunas de cada um. No Brota Lab, todos nós fazemos parte do artístico e da produção, em maior ou menor grau, mas com funções principais. Machado é responsável pelo networking, financeiro e music business da marca, Nakata pelo branding e comunicação, e Vitorino pelas mídias sociais e audiovisual", explica a estudante.


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Edição: Katia Marko