Rio Grande do Sul

Arte e Cultura

Flautista gaúcho homenageia obra musical de maestro pernambucano

Ayres Potthoff fará show online com banda, no projeto Mistura Fina, trazendo a obra do mestre Moacir Santos

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Ayres Potthoff faz show-tributo acompanhado de banda para homenagear um mestre da música popular brasileira - Foto: Danny Bittencourt

O flautista gaúcho Ayres Potthoff vai se apresentar no projeto Mistura Fina, homenageando o músico, compositor e maestro, Moacir Santos. O show será intitulado "MOACIR de todos os SANTOS", e vai destacar algumas obras do compositor de Pernambuco.

Será na próxima quinta-feira (4), às 18h30min, com transmissão no Facebook do Mistura Fina.  

Para apresentar este show, Ayres Potthoff (flauta) contará com uma banda formada por Leonardo Bittencourt (piano), Pedro Tagliani (guitarra), Nico Bueno (contrabaixo) e Mano Gomes (bateria).

O homenageado

Segundo o Ayres, Moacir Santos é um dos maiores mestres da renovação harmônica da música popular brasileira. No final dos anos 1960, Santos trabalhou em Hollywood, compondo trilhas e músicas para o cinema.

"Reverenciado por grandes nomes do jazz norte-americano, Moacir Santos é pouco conhecido no Brasil, ainda que tenha tido um papel importante no desenvolvimento da Bossa Nova, influenciando Nara Leão, Baden Powell, Roberto Menescal, João Donato, Oscar Castro Neves, Sergio Mendes, Carlos Lyra e Dori Caymmi."

No Brasil, seu nome ficou registrado para a história na letra do “Samba da Benção”, de Vinícius de Moraes: "A bênção, maestro Moacir Santos. Não és um só, és tantos como o meu Brasil de todos os santos".

Sobre o artista convidado

Ayres Potthoff estudou com Zacarias Valiati, especializou-se com os flautistas Keith Underwood e Ransom Wilson, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e, posteriormente, recebeu o título de "Mestre em Flauta" pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

É um dos fundadores da Associação Brasileira de Flautistas, organizador dos Festivais Internacionais de Flautistas do Rio de Janeiro e Porto Alegre e foi diretor executivo da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, grupo que fundou em 1985. Atuou como solista com a Orquestra Sinfônica Nacional do Equador, Orquestra da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, Orquestra Sinfônica Nacional de Lima e a Orquestra de Flautas do Japão.

Lançou o CD RECITAL com a pianista Maly Weisenblum e, em 2003, recebeu o Kikito por Melhor Música no 31° Festival de Cinema de Gramado.

Sobre o Mistura Fina

Com realização do Theatro São Pedro, correalização e produção da Primeira Fila Produções, assessoria de imprensa de Silvia Abreu, apoio da OVNI Acessibilidade Universal, financiamento do Pró-Cultura RS e patrocínio da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), o Mistura Fina chega ao seu terceiro ano, tendo iniciado em 2019.

Desde abril de 2020, a iniciativa segue em formato virtual pelas redes sociais do projeto. O Mistura Fina conta, desde a primeira edição, com serviço de mediação audiodescrita, realizada pela Ovni Acessibilidade Universal. 


Desde abril de 2020, o Mistura Fina segue em formato virtual pelas redes sociais do projeto / Divulgação


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Edição: Katia Marko