Minas Gerais

FUTEBOL

Papo Esportivo | Galo: metáfora ou esfínge

"Estamos a três rodadas do final do Brasileiro. E, há muito tempo, não dependemos só de nós"

Belo Horizonte | Brasil de Fato MG |
Na foto, Atlético MG enfrenta o Fluminense no jogo de quarta (10) do Campeonato Brasileiro - Foto: Pedro Souza / Atlético

Certo. Ainda há chances de título. Mas, ainda, depende do próprio desempenho e capacidade de secar os concorrentes.

Analisemos: somos uma antítese e, ao mesmo tempo, uma metáfora, uma esfínge. Como definir o Atlético neste ano? É improvável uma conclusão dentro da lógica. Posse de bola, chances de gol... Quase sempre superiores. Pra quê? Prá nada. No final das contas falta eficiência. O elenco, montado em meio a questões socioeconômicas, projeto midiático e imposições do treinador, pra mim é deficiente.

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Domina a bola por boa parte do jogo para conter o potencial ofensivo do adversário. Falhas nas marcações pelos lados do campo. E, no final das contas, a pressão do adversário comprova as nossas deficiências, enquanto a mídia não reconhece – ou finge desconhecer pra fazer média com a torcida – que o outro tem qualidade. Não apenas diz: o Galo perdeu pontos, quando poderia se aproximar dos líderes.

Se o Atlético perdeu, outro conquistou e teve qualidades para isso. Estamos a três rodadas do final do Brasileiro. E, há muito tempo, não dependemos só de nós. E capengamos.

E vemos contratações para a próxima temporada, em meio a esse torvelinho de competições. Definida e indefinida ao mesmo tempo.

Hulk chegou como salvador da pátria. Que seja. Afinal, quem tem capacidade para fazer a diferença dentro da área? Não temos, por isso é bem-vindo. Nem ele é capaz disso. Vem de trás e finaliza bem próximo ou dentro da área.

Contrataram uma opção para a lateral-esquerda: Dodô. Uma evidência de que os que aqui estão não agradam tanto ou estão na iminência de ir embora. Como diziam há décadas: futebol é uma caixinha de surpresas. Resta saber se nos agradam ou não.

Edição: Elis Almeida