Rio Grande do Sul

Educação Musical

Novo Hamburgo ganha projeto de formação em MPB para orquestras jovens

Protagonizada pelo violinista Felipe Karam, a iniciativa visa o fomento e a difusão da música genuinamente brasileira

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Instrumentista deseja tornar o estudo do violino popular acessível aos jovens instrumentistas - Rodrigo Alencastro

A cidade de Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre, receberá atividades do projeto Violino No Choro - Fomento e Difusão da Música Genuinamente Brasileira, que se propõe a levar o estudo da música popular brasileira para as orquestras juvenis. A iniciativa cultural protagonizada pelo violinista Felipe Karam inclui uma oficina, cinco marterclasses e um concerto didático. As demais cidades desta circulação incluem Caxias do Sul, Montenegro e Porto Alegre.  

Parte das vagas é destinada aos alunos de orquestras jovens ou projetos sociais de música, como o Núcleo de Orquestras Jovens de Novo Hamburgo/Secult, mas todos os residentes em Novo Hamburgo poderão se inscrever até o limite de vagas. Para os masterclasses "Alma Brasileira", os alunos passarão por uma seleção por meio do envio de um vídeo, reproduzindo uma das músicas que serão ofertadas pelo site do projeto. As atividades formativas ocorrem no período de 17 a 20 de março e o Concerto Didático no dia 23 do mesmo mês.

Para a oficina "De Violino Também Dá", que se realiza de 17 a 20 de março, alunos de todos os instrumentos podem se inscrever. As atividades visam a fomentar a música brasileira, divulgar e homenagear seus expoentes, bem como passar informação necessária de como se reproduzir o choro, o samba, e tantos outros ritmos e gêneros populares brasileiros.

O concerto de encerramento, "Vê se Gostas", que será transmitido diretamente da Casa das Artes de Novo Hamburgo, ocorre dia 23 de março (terça-feira), às 20h, com transmissão ao vivo pelas plataformas do projeto (Facebook e Youtube)

A partir de 2 e até 14 de março estarão abertas as inscrições para alunos de música de Novo Hamburgo pelo site do projeto: www.violinonochoro.com.br/inscricoes .

Mais sobre o projeto

O protagonista deste projeto é o músico e compositor Felipe Karam, violinista de cinco cordas, com mestrado pela City University London (Londres-UK), e profunda pesquisa e experiência na linguagem do choro e do jazz. Sua trajetória ficou marcada pela constante busca e descoberta de uma nova forma de tocar, ou "soar", com propriedade, dentro de estilos musicais populares, pelos quais sempre se identificou, ao violino, embora para isso tenha precisado mudar de país, e até reinventar-se no seu estudo musical e de instrumento. 

O projeto é dirigido a integrantes de orquestras jovens e/ou projetos sociais de música. Surgiu para amenizar a carência observada na metodologia de música popular para os instrumentistas das cordas friccionadas, principalmente, nos conhecimentos harmônicos e rítmicos presentes, de forma inequívoca, na música popular brasileira. Busca-se, ainda, instigar no aluno o interesse por aprofundar-se no universo da música improvisada, bem como formar público para a música instrumental celebrando e apropriando-se da Identidade musical brasileira e de seus expoentes, enquanto patrimônio cultural. 

Cronograma de Atividades

Oficina/masterclasses virtuais: dias 17, 18, 19 e 20 de março por meio da Plataforma Zoom, atendendo aos estudantes do Núcleo de Orquestras Jovens de Novo Hamburgo/ Secult. Horários da oficina: 9h30min às 11h30min, 13h30min às 16h30min; dos masterclasses: a combinar.

Concerto Didático: dia 23 de março (terça-feira), às 20h: transmissão ao vivo nas plataformas digitais do artista (Facebook e Youtube). A gravação será realizada na Casa das Artes de Novo Hamburgo, (Rua Primeiro de Março, 59, Centro, Novo Hamburgo-RS)


:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::

SEJA UM AMIGO DO BRASIL DE FATO RS

Você já percebeu que o Brasil de Fato RS disponibiliza todas as notícias gratuitamente? Não cobramos nenhum tipo de assinatura de nossos leitores, pois compreendemos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para uma sociedade mais justa.

Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.

Edição: Marcelo Ferreira