Foram registrados 245 óbitos em decorrência da covid-19 no Rio Grande do Sul nesta terça-feira (20), de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com isso, já são 23.515 vidas perdidas no território gaúcho em função da doença.
O RS também soma 928.802 infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, com a confirmação de 6.739 novos casos pela SES. Dos infectados até o momento, 892.039 (96%) são considerados recuperados e 13.174 (1%) estão em acompanhamento.
De acordo com a SES, Porto Alegre foi a cidade com o maior registro de vítimas fatais, sendo 45 óbitos, seguida de Caxias do Sul (21), Canoas (11), Santa Maria (9), Viamão (7), Pelotas e Montenegro (6), Gravataí, Santana do Livramento e Capão da Canoa (5), Alvorada, Sapucaia do Sul, Farroupilha, Camaquã e Vacaria (4). Outras diversas cidades registraram, hoje, de um a três óbitos.
Dos 497 municípios gaúchos, somente 12 não têm registro de vítimas fatais.
Situação das UTIs
A ocupação geral das UTIs em todo o Rio Grande do Sul segue a tendência de baixa no mês de abril. Pela primeira vez desde o dia 4 de março, o estado registra menos de 2 mil pacientes internados em UTIs com covid-19 confirmada.
Às 18h desta terça-feira, a ocupação dos leitos no estado estava em 86,7% sendo 2.932 pacientes em 3.383 leitos de UTI. Dos pacientes internados, 1.995 (67,9%) têm diagnóstico positivo para a doença e mais 126 (4,3%) estão sob suspeita.
A rede privada mostrou uma leve recuperação, registrando 95,8% de ocupação dos leitos de UTI em todo o estado. Já os leitos do Sistema Único de Saúde registram ocupação de 83,6%. Dos 2.485 leitos SUS em operação, 2.078 estavam ocupados.
Ocupação segue perto dos 100% em Porto Alegre
A ocupação dos leitos da capital se mantém abaixo de 100%, porém a situação ainda é de colapso, na marca de 95,73%. Ao menos cinco hospitais da cidade estão atendendo além da sua capacidade, três estão com capacidade máxima, dois estão acima de 90%, três estão acima de 80%, um está com ocupação acima de 70%, dois acima de 60% e um acima de 50%.
Dos 920 pacientes em cuidados intensivos na Capital, 595 têm covid-19 confirmada. Além disso, 20 têm suspeita da doença e 63 positivados aguardam na emergência por leitos.
País tem mais de 378 mil vítimas fatais
O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) registrou, em boletim publicado hoje (20), 3.321 óbitos e 69.381 infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 378.003 mortes e 14.043.076 contaminados pelo novo coronavírus.
De acordo com o Conass, o RS permanece como o terceiro estado em número de infectados e o quarto em relação às vítimas fatais.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].
:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::
SEJA UM AMIGO DO BRASIL DE FATO RS
Você já percebeu que o Brasil de Fato RS disponibiliza todas as notícias gratuitamente? Não cobramos nenhum tipo de assinatura de nossos leitores, pois compreendemos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para uma sociedade mais justa.
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.
Edição: Marcelo Ferreira