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Campanha mundial pede fim do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba

Movimento foi criado por organizações sociais dos EUA; ilha teve prejuízo de US$ 114 bi em quase 60 de anos de embargo

Brasil de Fato | Caracas (Venezuela) |
Cubanos e estrangeiros dos cinco continentes ocuparam as ruas das suas cidades, no último domingo (25), pela campanha contra o bloqueio imposto pelos EUA - PCC

Milhares de pessoas se manifestaram a favor do fim do bloqueio econômico contra Cuba, no último domingo (25), em mais uma jornada de protestos da campanha “Pontes de Amor”. O bloqueio imposto pelos Estados Unidos desde a década de 1960 à ilha já gerou um prejuízo estimado em US$ 114 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 570 bilhões.

A campanha, que teve início neste ano, é promovida por organizações sociais estadunidenses, que convocam manifestações simbólicas, tuitaços e debates internacionais sobre os impactos do bloqueio. No último domingo, houve atividades em 20 cidades, entre elas Miami, Los Angeles, Nova Iorque, Detroit e a capital estadunidense, Washington.

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A solidariedade com o povo caribenho também se expressou na China, Rússia, Canadá, Portugal, Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Bélgica, Espanha, Suécia, México, El Salvador, Nicarágua, Panamá e República Dominicana.

“Os protestos mundiais contra o bloqueio se converteram numa onda imparável. Hoje são milhares, amanhã serão milhões. Não há crime que dure 100 anos, nem povo soberano que aceite submeter-se”, afirmou o presidente cubano Miguel Díaz Canel.

Neste momento, o país está prestes a iniciar sua campanha nacional de vacinação com imunizantes próprios. O país é o primeiro a desenvolver cinco fórmulas de medicamentos contra a covid-19 em toda a América Latina. No último sábado, foram abertos 11 mil centros de saúde, que receberão as vacinas Soberana 02 e Abdala.

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No entanto, ainda faltam insumos para começar a imunização nacional. Cuba conta com uma campanha de arrecadação internacional para adquirir seringas.

A campanha irá continuar até junho, quando Cuba deve apresentar uma nova resolução à Organização das Nações Unidas (ONU), exigindo o fim do bloqueio.

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Todos os anos, o governo cubano apresenta um relatório completo sobre os impactos do bloqueio e há décadas vence as votações. No entanto, a Casa Branca se nega a respeitar a decisão do pleno da ONU. A próxima convocatória da jornada “Pontes de Amor” está marcada para o dia 30 de maio.

Edição: Poliana Dallabrida