Rio Grande do Sul

Representatividade

Vereadores propõem desarquivamento de projeto que cria Conselho Municipal LGBTQIA+

Proposição tem como objetivo formalizar canal institucional entre a prefeitura de Porto Alegre e os movimentos sociais

Brasil de Fato | Porto Alegre |
O movimento dos vereadores busca marcar e celebrar a primeira bancada 100% LGBTQIA+ da história da Câmara de Vereadores da Capital - Emanuelle Licht

A vereadora Daiana Santos e o vereador Giovani Culau, ambos do PCdoB, solicitaram nesta sexta-feira (4) o desarquivamento do Projeto de Lei que cria o Conselho Municipal de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Conselho Municipal LGBTQIA+) e o Fundo Municipal de Promoção dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (FMLGBT-POA).

O projeto, proposto pelo ex-vereador Marcelo Rocha (PSOL) em 2017, estava arquivado na Câmara Municipal e deverá retornar à tramitação na casa a partir da próxima segunda-feira (7). O movimento dos vereadores busca marcar e celebrar a primeira bancada 100% LGBTQIA+ da história da Câmara de Vereadores da Capital.

Culau é suplente da vereadora Bruna Rodrigues (PCdoB), que está em licença médica, e representa o Movimento Coletivo. Segundo o texto, a proposição tem como “objetivo formalizar um canal institucional entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre e os movimentos sociais, com amplo protagonismo desses”.

Para a vereadora Daiana Santos, é importante celebrar a conquista da bancada do PCdoB, mas também marcar posição e trazer a atenção da população e do governo para a luta dos direitos LGBTQIA+. “É papel do Poder Público Municipal ser um apoio à sociedade civil nessa luta, dando o suporte necessário para que as pessoas LGBTQIA+ atinjam igualdade de direitos. Precisamos usar as ferramentas institucionais de que dispomos para o combate à LGBTfobia em Porto Alegre”, ressalta.

“O Movimento Coletivo disputou a eleição com a intenção de trazer para Câmara de Vereadores de Porto Alegre uma transformação da lógica de fazer política e representatividade para dentro dessa casa. Nesta semana demos um recado de que a política pode ser sim, mais coletiva.  Transformamos essa luta por representatividade em ação concreta dentro da Câmara de Vereadores quando encerramos a semana com o encaminhamento da constituição do Conselho Municipal LGBTQIA+”, afirma Culau.

*Com informações da Assessoria de Imprensa


:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::

SEJA UM AMIGO DO BRASIL DE FATO RS

Você já percebeu que o Brasil de Fato RS disponibiliza todas as notícias gratuitamente? Não cobramos nenhum tipo de assinatura de nossos leitores, pois compreendemos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para uma sociedade mais justa.

Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.

Edição: Marcelo Ferreira