Rio Grande do Sul

COVID-19

Em memória às mais de 500 mil vidas perdidas, entidades acenderão 500 velas 

Ato acontecerá nesta terça-feira (22) às 18h, junto ao Monumento do Expedicionário, no Parque da Redenção

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Além de familiares de vítimas da covid-19, toda população é convidada para a homenagem - Divulgação

Segundo país no mundo em número de vítimas fatais por conta da covid-9, o Brasil, neste final de semana, ultrapassou a trágica marca de meio milhão de vidas perdidas. Com o objetivo de lembrar as pessoas que morreram no país, familiares de vítimas da covid-19, lideranças religiosas e ativistas de movimentos sociais vão acender 500 velas, lembrando os mais de 30 mil gaúchos e meio milhão de brasileiros mortos.

O ato acontecerá nesta terça-feira (22) às 18h, junto ao Monumento do Expedicionário, no Parque da Redenção, em Porto Alegre. 

Na manifestação, também será lembrado o genocídio negro e indígena no país. Na pauta das reivindicações urgentes estão a vacinação em massa, o auxílio emergencial de R$ 600 e alimento, com o lema: “Vacina no braço e comida no prato”. 

O protesto já foi realizado quando o Brasil chegou às marcas de 300 mil e 400 mil pessoas mortas pela covid-19, números atingidos nos dias 24 de março e 29 de abril de 2021, respectivamente.

Segundo os organizadores, cada vela, que representa mil histórias de vidas sacrificadas neste flagelo desgovernado, será acesa em memória às pessoas cujas mortes poderiam ser evitadas a partir de uma gestão comprometida com o uso da máscara, distanciamento e vacinação. 

Durante a atividade, será nomeado um conjunto de pessoas falecidas desde o início da pandemia no Brasil, marcando tempo e lugares das tantas famílias enlutadas em profundo sofrimento.

A ação é promovida pelo movimento Respira Brasil e organizada pelo Fórum Inter-religioso e Ecumênico do Rio Grande do Sul, Associação das Vítimas e Familiares de Vítimas de Covid-19 (AVICO Brasil), Fundação Luterana de Diaconia (FLD), Conselho de Missão entre Povos Indígenas (COMIN), Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA), Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG/RS), Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Conselho Estadual do Povo de Terreiro do Estado do RS.

Além de familiares de vítimas da covid-19, toda população é convidada para a homenagem. 


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Edição: Katia Marko