Rio Grande do Sul

Sindicalismo

Lideranças sindicais aprovam fusão da CGTB com a CTB no RS

Na ocasião, foi aprovado o plano de lutas para execução da nova gestão, centrada na luta por direitos, vacina e auxílio

Brasil de Fato | Porto Alegre |
O evento definiu o dia 24 de julho como dia nacional de luta em defesa da vida, da vacina, do SUS e do patrimônio público - Alexsandro da Silva

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS) no Rio Grande do Sul elegeu, nesta sexta-feira (25), nova direção e deliberou pela unificação com a (CGTB-RS). A fusão foi aprovada pelas lideranças sindicais do estado durante o 5º Congresso Estadual da CTB-RS, que reuniu 275 delegados e delegadas de diversas categorias de trabalhadores da cidade e do campo de todas as regiões.

O evento ocorreu de forma virtual nos dias 24 e 25 de junho. A eleição reconduziu o atual presidente Guiomar Vidor. O processo será concluído em evento nacional da CTB nos dias 11, 12 e 13 de agosto.

No encontro foi aprovado o plano de lutas para execução da nova gestão. A centralidade é a luta permanente contra a retirada de direitos, vacina já para todas e todos e auxílio emergencial de R$ 600. Assim como políticas de geração de emprego e renda, fortalecimento da agricultura familiar e fim do governo Bolsonaro por sua responsabilidade direta no caos sanitário e humanitário do país.

Nelcir Varnier, um dos quatro representantes do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Rio Grande do Sul (Sintergs) na nova gestão, destacou a importância deste momento histórico para o movimento sindical gaúcho e brasileiro e a defesa da unidade de toda a classe trabalhadora. “A unificação entre a CGTB-RS e a CTB-RS marca a luta em defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, tendo por centralidade a valorização do trabalho e da vida”, declarou o dirigente, presidente da CGTB-RS eleito vice-presidente da diretoria executiva da CTB-RS.

Ainda durante o congresso, foi criado o Fórum Permanente em Defesa da Valorização do Salário Mínimo Regional. “Ao completar 20 anos, o salário mínimo regional sofre o maior ataque dos setores políticos e patronais retrógrados do estado, que defendem a sua extinção”, alerta Varnier.

Por fim, o evento definiu o dia 24 de julho como dia nacional de luta em defesa da vida, da vacina, do SUS e do patrimônio público. A data também será de mobilização contra a reforma administrativa, pelo emprego e pelo fim do governo Bolsonaro.

*Com informações do Sintergs


:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::

SEJA UM AMIGO DO BRASIL DE FATO RS

Você já percebeu que o Brasil de Fato RS disponibiliza todas as notícias gratuitamente? Não cobramos nenhum tipo de assinatura de nossos leitores, pois compreendemos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para uma sociedade mais justa.

Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.

Edição: Marcelo Ferreira