Rio Grande do Sul

Resistência

Grupo de militantes históricos da Economia Solidária divulga Manifesto de Santa Maria

Documento elaborado na 27ª Feicoop busca repensar os rumos do Movimento de Economia Solidária no Brasil

Brasil de Fato | Santa Maria |
Feicoop é o local de inúmeros atos e discussões daqueles que acreditam que um outro mundo é possível - Maiquel Rosauro

O Grupo Perspectivas para Economia Solidária no Brasil, formado por militantes históricos do setor, divulga o Manifesto de Santa Maria. O documento, elaborado na 27ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), visa contribuir para a 6ª Plenária do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).

"Este manifesto se propõe a contribuir com a Comissão Organizadora Nacional, de forma a evitar que aconteçam desvios que contrariem a luta histórica do movimento de Economia Solidária", diz trecho do documento.

O manifesto é dividido em seis itens: O Protagonismo do Fórum Brasileiro de Economia Solidária; Reafirmar os Princípios da Economia Solidária que incluam seus lutadores e impeçam propostas aventureiras; Fazer uma breve Análise Crítica da Ecosol em relação aos Governos Progressistas; Indicar quais são as tarefas da Economia Solidária no Brasil na conjuntura atual do país em relação à situação política, social, econômica e pandêmica; Indicar quais as formas organizativas e de mobilização do Fórum para se ampliar a presença da Economia Solidária do país; e Do ponto de vista Político.

Confira, na íntegra, o Manifesto de Santa Maria.

A 27ª Feicoop teve início em 3 de outubro, de forma virtual. A feira presencial começou na sexta (8) e será encerrada neste domingo (10), no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria.

Comércio justo e consumo ético e solidário

A feira diferencia-se pela realização de práticas do comércio justo e consumo ético e solidário, trocas solidárias com moeda social e atividades de formação e interação. Não há consumo de cigarros e bebidas alcoólicas (vinhos e cervejas artesanais vendidos na Feira não devem ser consumidos no local) e a água não é comercializada durante o evento. A Economia Solidária entende que a água é um bem universal e um patrimônio da humanidade (são disponibilizados bebedouros com água filtrada nos pavilhões da feira).

Refrigerantes também não são vendidos. Os produtos oferecidos na Feira são de procedência ecológica. A organização do evento trabalha com a teoria e a prática, articulando campo, cidade e as diferentes culturas e etnias.

A Feira

A 27ª Feicoop é promovida pela Arquidiocese de Santa Maria via Banco da Esperança - Ação Social, Projeto Esperança/Cooesperança, Rede Esperança; Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Instituto Federal Farroupilha (IFFar), Prefeitura Municipal de Santa Maria, Cáritas Brasileira, Cáritas Rio Grande do Sul, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Comissão Pastoral da Terra no Rio Grande do Sul (CPT/RS), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), 6ª Semana Social Brasileira (6ª SSB), entre outros. O patrocínio é do Ministério da Cidadania e Sicredi Região Central/RS.


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Edição: Marcos Corbari