Rio Grande do Sul

Ecologia

Feiras ecológicas de Porto Alegre debatem a questão do lixo e dos resíduos sólidos

Evento acontece neste sábado (13), das 7h às 13h, na Feira Ecológica da Redenção, na Avenida José Bonifácio

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Objetivo das atividades serão gerar reflexão nos frequentadores das feiras ecológicas sobre o impacto dos seus hábitos na problemática do lixo - Créditos da foto: Arquivo EBC

As Feiras Ecológicas da Redenção (Feira de Agricultores Ecologistas e a Feira Ecológica do Bom Fim) estão propondo o início de uma ação contínua, que visa promover a melhoria na gestão de resíduos sólidos da cidade. O projeto inicia neste sábado (13), e foi nomeado de “Virada nas Feiras Ecológicas – como fazer do lixo uma solução”.

Serão realizadas, a partir das 7h, até às 13h, nas Feiras Ecológicas da Redenção, na Avenida José Bonifácio, rodas de conversa dos frequentadores das feiras com integrantes da Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis da Cavalhada (ASCAT) e embaixadoras Lixo Zero.

As conversas serão sobre o tema da correta separação e coleta de materiais recicláveis, para a garantia de renda dos catadores, e a colaboração da sociedade na restauração dos ecossistemas e minimização dos problemas gerados por lixões e aterros sanitários.

O trabalho será realizado através de uma parceria da Feira de Agricultores Ecologistas, Feira Ecológica do Bom Fim, Movimento Lixo Zero Porto Alegre, Associação Agroecológica e Ascat. Para 2022 existe a expectativa de estender a ação para outras feiras ecológicas da capital gaúcha.

Segundo a organização do projeto, a meta é gerar reflexão nos frequentadores das feiras ecológicas sobre o impacto dos seus hábitos na problemática do lixo e mostrar a importância de alternativas simples e eficientes que tratem tanto os resíduos orgânicos quanto aquilo que pode ser reciclável.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) o país recicla hoje apenas 2,1% do total de resíduos coletados. A meta estabelecida pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é que este percentual chegue a 20% do material coletado em 2040.

“Para que isso ocorra é preciso melhorar muito a forma como o material chega nos galpões de reciclagem, pois grande parte do que recebemos precisa ser descartado por estarem, por exemplo, sujos. E aí não tem como aproveitar”, afirma Alex Cardoso, da Ascat.

“Isso tem duas consequências: mais lixo poluindo o planeta e menos gente podendo viver de forma digna a partir do seu trabalho de catador”, completa Alex.


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Edição: Marcelo Ferreira