Rio Grande do Sul

Educação

Sindicato dos professores da UFRGS exige medidas para retorno presencial seguro

ADUFRGS Sindical pede que atual gestão da reitoria apresente um plano para que o próximo semestre inicie com segurança

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Sindicato se reuniu com o atual reitor exigindo medidas para um retorno presencial seguro - Luiza Castro/ Sul21

A Associação de Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ADUFRGS Sindical) lançou uma nota com seu posicionamento a respeito do retorno presencial na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O sindicato critica a ausência de ações efetivas da reitoria para a retomada das atividades presenciais.

Na nota, a ADUFRGS informa que sua diretoria se reuniu com a atual reitoria da UFRGS no dia 15 de outubro, cobrando providências para um retorno presencial seguro, cumprindo as medidas de segurança sanitária. Afirma que, na ocasião, o reitor garantiu que a data do início do próximo semestre, previsto para janeiro de 2022, todas as condições estariam contempladas para o objetivo de retornar com as aulas presenciais.

Porém, destaca que, no atual momento, existe uma "omissão da administração da UFRGS no cumprimento de seu compromisso de promover o planejamento e assumir a responsabilidade na gestão do processo". Nesse sentido que a ADUFRGS, junto de seu Conselho de Representantes, volta a cobrar providências da reitoria.

O sindicato se solidariza ainda com os trabalhadores que, segundo afirma, "vem arcando com os custos desta ausência de liderança". Afirma também que a manutenção do “modelo de retorno presencial restrito” está transferindo a responsabilidade aos coordenadores de comissões, diretores de unidades e chefes de departamentos, pela definição de quais atividades serão realizadas presencialmente no semestre que terá início em janeiro.

"A UFRGS caminha para completar dois anos sem aulas presenciais. As condições sanitárias indicam a possibilidade de sua volta em breve, ainda que de modo híbrido. No entanto, até o momento a universidade mantém o Ensino Remoto Emergencial (ERE), pelo menos até maio de 2022, por ausência de ações efetivas da reitoria para a retomada das atividades presenciais, contrariando a posição da comunidade", afirma a nota.

Exige, por fim, que a atual reitoria apresente um plano com a definição das atividades e seus respectivos prazos de retorno presencial. Além disso, pede as adaptações da infraestrutura e as demais medidas de segurança sanitária.

"O estado atual de deriva administrativa amplia as dificuldades, com a possibilidade de proliferação de conflitos (inclusive com desdobramentos jurídicos) e extensão desnecessária do período de ERE", completa a nota.


:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::

SEJA UM AMIGO DO BRASIL DE FATO RS

Você já percebeu que o Brasil de Fato RS disponibiliza todas as notícias gratuitamente? Não cobramos nenhum tipo de assinatura de nossos leitores, pois compreendemos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para uma sociedade mais justa.

Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.

Edição: Marcelo Ferreira