Rio Grande do Sul

Cultura Aberta

Casa de Cultura Mario Quintana tem programação gratuita no mês de dezembro

Dança, música, teatro e circo serão apresentados no Jardim Lutzenberger, na Travessa dos Cataventos e no Bruno Kiefer

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Show musical com Paola Kirst e Kiai Grupo, no Jardim Lutzenberger, abre a programação neste sábado (4) - Foto: Rafa Costa

A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) tem uma programação de atrações gratuitas para o mês de dezembro de 2021. As atrações fazem parte do Plano Anual CCMQ 2021.

São eventos de dança, teatro, circo e música em diferentes espaços da Casa, como o Jardim Lutzenberger, a Travessa dos Cataventos e o Teatro Bruno Kiefer. As atividades ligadas aos espetáculos cênicos têm curadoria da Lucida Desenvolvimento Cultural, e os shows musicais do Distrito Jazz.

Além dos eventos acontecerem presencialmente, haverá transmissão online ao vivo pelo canal do YouTube da Casa de Cultura.

Agenda do Plano Anual CCMQ 2021 de dezembro


Paola Kirst venceu a categoria Revelação no Prêmio Açorianos de Música, junto do Kiai Grupo - formado por Dionísio Souza (baixo), Lucas Fê (bateria) e Marcelo Vaz (piano) / Foto: Vitória Proença

Sábado (4), 19h — Show musical com Paola Kirst e Kiai Grupo, no Jardim Lutzenberger.

Cantora, compositora e performer com formação acadêmica no curso de Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Paola também possui experiência em dança e teatro e, dessa forma, busca um olhar sensível e experimental, usando as melodias cantadas, as palavras das canções e o corpo na performance como instrumentos de expressão poética. Com seu álbum de estreia “Costuras que me bordam marcas na pele” (selo Escápula Records, 2018) venceu a categoria Revelação no Prêmio Açorianos de Música, junto do Kiai Grupo - formado por Dionísio Souza (baixo), Lucas Fê (bateria) e Marcelo Vaz (piano).


Grupo Ritornelo apresenta a fábula O Auto da Miséria, na Travessa dos Cataventos / Foto: Diego Zanatta

Sexta-feira (10), 18h — Teatro com o grupo Ritornelo apresentando a fábula O Auto da Miséria, na Travessa dos Cataventos.

Fábula cômica de origem medieval, com raízes que assentam na forma do cordel e de outras manifestações literárias mais populares. Narra a trajetória de um simples homem do povo que consegue, após a passagem de Jesus Cristo na terra, três desejos. Dessa forma nosso anti-herói, o Compadre Miséria, consegue enganar a todos: do Governador até às fantásticas figuras de Deus, do Diabo e da Morte. A partir desse evento, uma série de problemas começam a surgir. Como então resolvê-los? É preciso assistir essa fantástica história!


Clarissa Ferreira é violinista, etnomusicóloga, pesquisadora e compositora / Foto: Victória Proença

Sábado (11), 19h — Show musical com Clarissa Ferreira, na Travessa dos Cataventos.

Clarissa Ferreira é violinista, etnomusicóloga, pesquisadora e compositora. Do contato com a cultura gaúcha vieram as indagações que levaram para suas pesquisas acadêmicas, ocasionando a criação do “Gauchismo Líquido”, em 2014, uma dissertação de mestrado, uma tese de doutorado em julho de 2018 e um single intitulado “Manifesto Líquido”. Em 2018, criou com a poeta e antropóloga Marília Kosby a performance e zine “Poesia Xucra”, apresentada na FestPoa Literária e na FLIP, em Paraty. Faz parte do grupo As Tubas atuando como musicista, tendo dirigido musicalmente o espetáculo e o álbum ao vivo “Corpo | Espaço”, em 2019, indicado como melhor álbum no Prêmio Açorianos.


Arthur de Faria apresenta Tum Toin Foin, uma “banda de câmara”, que usa rigor erudito em execução e escritura, mas com certa pegada roqueira e algum improviso jazzista / Foto: Elizabeth Thiel

20h — Show musical Tum Toin Foin, com Arthur de Faria, na Travessa dos Cataventos.

Em 2018, para comemorar 30 anos de carreira, Arthur de Faria juntou alguns músicos com quem havia trabalhado em suas bandas mais recentes: Arthur de Faria & Seu Conjunto (que foi de 1995 e 2015) e Orkestra do Kaos (2016 a 2018). A eles, somou novas/novos instrumentistas da cena porto-alegrense numa combinação final que tem gente do rock, da música erudita, do choro/samba, da música regional gaúcha e do jazz (muitos militam em várias áreas). É a Tum Toin Foin, uma “banda de câmara”, que usa rigor erudito em execução e escritura, mas com certa pegada roqueira e algum improviso jazzista.


A Trupe Dosquatro apresenta NUANCES - Uma ilha azul num oceano cor do céu, no Teatro Bruno Kiefer / Foto: Adilson Melo

20h — Espetáculo de dança NUANCES - Uma ilha azul num oceano cor do céu, com A Trupe Dosquatro, no Teatro Bruno Kiefer.

Um mergulho em um mundo de sonhos, uma exploração coreográfica dos universos muito particulares de quatro artistas visionários franceses: Saint-Exupéry, Tati, Doisneau e Yves Klein. Quatro concepções artísticas francesas – e universais ao mesmo tempo – vistas do outro lado do oceano. Um passeio poético pelos meandros da criação artística. A realidade filtrada pela nossa percepção pessoal e vista através do absurdo prisma do sonho. Uma viagem ao oposto da sensatez e dos sentidos, um percurso da mente e do corpo. A obra, organizada em quatro módulos independentes que, de certo modo, funcionam como vasos comunicantes, propõe uma abordagem livre da arte de cada um desses quatro artistas. A música de Édith Piaf percorre a peça toda, servindo como fio condutor e como um catalisador que permite a interação entre as diferentes partes.

Domingo (12), 17h — Espetáculo de teatro Vó Mocinha, com Roberto Corbo, no Jardim Lutzenberger.

Texto de Ana Carolina Santana, no qual um homem e seu violão narram e cantam as lembranças de Mocinha, sua avó. Uma senhora fora do convencional, obcecada por batida de mamão e que usava de todo tipo de truques para atazanar quem estava em sua volta, inclusive seus netos.


Daniel Aires apresenta espetáculo de dança contemporânea In Off - Avatares de dança em carne, osso e dígito, no Teatro Bruno Kiefer / Foto: Eduardo Ramos

20h — Espetáculo de dança contemporânea In Off - Avatares de dança em carne, osso e dígito, com Daniel Aires, no Teatro Bruno Kiefer.

Espetáculo de dança contemporânea organizado em quatro cenas principais que tratam de tempos, espaços e formas de representações do corpo no período de isolamento. A apresentação discute a criação e o consumo de imagens de si, de seus duplos. O que pode o corpo recortado, inventado, emoldurado pela bidimensionalidade da tela? Como pode o corpo criar uma paleta de afetos, que anuncie sua presença? E ao mesmo tempo, como contornar a ditadura de sua fragmentação visual? A partir disso, há uma proposta dramatúrgica de dança mobilizada pela estratégia de sobrevivência dos corpos pandêmicos: ser/estar, se fazer presente em plataformas digitais.


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Edição: Katia Marko