Rio Grande do Sul

Pandemia

Na primeira semana de 2022, governo do RS emite aviso para todas as regiões Covid do estado

Decisão foi tomada nesta terça (4) devido ao aumento de casos verificados no final de dezembro até o presente momento

Brasil de Fato | Porto Alegre |
O Gabinete de Crise e o Grupo de Trabalho (GT) Saúde, em conjunto, emitiram Avisos a todas as 21 regiões Covid do Rio Grande do Sul - Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

Após um mês sem emitir Avisos ou Alertas, o governo do Rio Grande do Sul emitiu Avisos para todas as 21 regiões Covid do estado. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (4), durante reunião comandada pelo governador Eduardo Leite (PDSB), com participação do vice-governador Ranolfo Vieira Júnior.

Segundo o Executivo, dados recentes da Secretaria da Saúde (SES) apontam para um aumento de casos confirmados nos últimos dias no estado, tendo saltado de uma média diária de 5,7 a cada 1 milhão de habitantes, em 26 de dezembro de 2021, para 75,9, em 3 de janeiro de 2022.

Para o governo, esse aumento pode ser explicado em parte devido a atrasos de registro no sistema gerados pelos feriados de Natal e Ano-Novo, mas é consequência também do aumento da transmissão.

O Gabinete de Crise destacou que, nos últimos dias, diversos países têm registrado recordes de novas contaminações de covid-19, algumas alcançando a maior incidência de casos de toda a pandemia.

Frente ao período de veraneio e de férias de grande parte da população, quando ocorre maior circulação de pessoas, a recomendação é redobrar os cuidados de prevenção da covid-19, ou seja, etiqueta sanitária, distanciamento social, uso de máscara e cumprimento dos protocolos.

Segundo o governador, o momento requer muita atenção, pois a variante ômicrom tem se mostrado bastante transmissível.

“Os primeiros estudos indicam que a ômicron pode ser menos letal e causar menos casos de síndrome respiratória aguda grave, mas tem se visto, no mundo, pacientes apresentando febre alta e demandando cuidados de saúde. Isso, por consequência, em âmbito regional, pode aumentar o fluxo de pacientes que precisam de cuidados na rede de atenção primária, como as Unidades Básicas de Saúde e as Unidades de Pronto Atendimento de algumas regiões do estado, bem como em leitos clínicos e de UTI”, destacou Leite.


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Edição: Marcelo Ferreira