Paraná

EDITORIAL 248

EDITORIAL. A Petrobras, o petróleo e o gás devem ser nossos!

No bicentenário da independência do Brasil, revolta a covardia por parte do governo federal a esta política de preços

Curitiba (PR) |
Derivados do petróleo encareceram por causa da política de preços adotada por Temer e Bolsonaro - Giorgia Prates

A Petrobras anunciou um reajuste de quase 20% no preço dos combustíveis. A justificativa foi o aumento do preço do barril de petróleo no mercado internacional. Por outro lado, em 2021, a Petrobras distribuiu aos seus acionistas mais de R$ 100 bilhões em dividendos.

No ano do bicentenário da independência do Brasil, é inaceitável tamanha covardia por parte do governo federal a esta política de preços. Tudo isso se torna ainda mais revoltante pelo fato de o atual presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, ser um militar de alta patente. Este militar bate continência para o lucro dos bancos enquanto o povo é massacrado.

Desde sua fundação até a descoberta do pré-sal e da autossuficiência na produção de petróleo, o povo brasileiro e as organizações populares pautaram a defesa da Petrobras como empresa pública, a serviço do bem estar dos trabalhadores e da soberania do país. Mas os Vendilhões do Templo abandonaram as fábricas de Fertilizantes (Fafen), demitindo centenas de pessoas, outro erro do governo Bolsonaro, com custo alto neste momento para nosso povo.

Que 2022, marcado por eleições gerais e pelo bicentenário da nossa independência, contribua para um processo de resgate da nossa soberania, da distribuição e da riqueza.

Edição: Pedro Carrano