Rio Grande do Sul

Soberania Nacional

Sindipetro/RS participa de mobilização nacional em defesa da Petrobras

Ato foi realizado nesta quinta em frente à Refinaria Alberto Pasqualini e protestou contra a privatização da estatal

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Mobilização do Sindipetro/RS em frente à Refap, em Canoas, alertou os trabalhadores para a tentativa de privatização da Petrobras - Reprodução

O Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro/RS) realizou uma manifestação, na manhã desta quinta-feira (2), em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, e no Terminal Almirante Dutra (Tedut), em Osório.

Segundo a presidenta do Sindipetro/RS, Miriam Cabreira, a ação foi uma resposta ao anúncio do governo que irá encaminhar os estudos para privatizar a Petrobras. A dirigente afirma que a quinta-feira foi uma dia nacional de luta da categoria petroleira em praticamente todos os sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).


"Somente a Petrobras é capaz de cobrar preços mais baixos. A privatização vai gerar preços mais altos e mais incertezas para a população", afirmou Miriam Cabreira, presidenta do Sindipetro/RS / Divulgação

"Fizemos movimentos na entrada das bases, pela manhã. Já estavam previstos estes atos em função do início da campanha do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)", explica. Acrescenta também que a categoria redobrou a atenção para o dia de luta em função da articulação do governo com o Congresso Nacional para iniciar a privatização da Petrobras, à exemplo do que já se tenta fazer com a Eletrobras.

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"Esse objetivo é para se livrar da responsabilidade pelos preços dos combustíveis. Somente a Petrobras é capaz de cobrar preços mais baixos, o que diminuiria os lucros dos acionistas e dos aliados privados deste governo. A privatização vai gerar preços mais altos e mais incertezas para a população", afirmou Miriam.

Ela recorda a incerteza que vive a população com a ameaça de desabastecimento de diesel no mercado, em função da redução de estoques mundiais. Também lembra que houve a mobilização, no Rio de Janeiro, no edifício sede da Petrobras. Além disso, afirma que a categoria continuará a campanha pelo ACT, mas que manterá o foco na luta contra a privatização.

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Recentemente, o coordenador nacional da FUP, Deyvid Bacelar, afirmou que, caso o projeto de privatização de fato vá para o Congresso Nacional, acontecerá a maior greve da história da categoria petroleira. “Em assembleias realizadas no fim de 2021, os petroleiros já aprovaram a deflagração de greve nacional, caso o presidente Jair Bolsonaro e seus aliados no Congresso Nacional insistam no projeto de privatização da Petrobras.”


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Edição: Katia Marko