Rio Grande do Sul

PANDEMIA EM NÚMEROS

Média diária de óbitos por covid-19 é a maior desde março e novos casos estão em queda no RS

Semana tem média de 21 mortes por dia e 29,1 mil casos confirmados; internações em UTIs e leitos clínicos não sobem

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Ocupação dos leitos de UTI adultos em todo o RS marca 73,7% nesta sexta-feira - ©Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Após seis dias sem divulgar novos óbitos em função da covid-19 por conta de manutenção do sistema do Ministério da Saúde, os dados foram atualizados e a semana fechou com média de 21 mortes por dia – o maior índice desde a terceira semana de março. Já o número de novos casos registrados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) segue queda pela segunda consecutiva. Internações em leitos clínicos e UTIs permanecem estáveis nesta semana.

Nos últimos sete dias, foram registrados 144 óbitos no RS, enquanto na semana passada foram 76 e na retrasada 63. Somente na quarta-feira (8), a SES divulgou 81 óbitos, explicando que 48 deles ocorreram no mês de junho, 32 aconteceram em maio e um é de dezembro de 2021. Desde o início da pandemia, a covid-19 já vitimou 39.708 pessoas no estado.

O número de casos confirmados da doença segue em queda pela segunda semana consecutiva. Com os 5.062 casos informados pela SES nesta sexta-feira, chega a 29.417 novas infecções conhecidas nos últimos sete dias, uma média de 4.202 registros de contaminações diárias. Na semana passada, foram contabilizados 32,4 mil novos casos em todo o estado e na semana retrasada, 35,1 mil.

Hoje, segundo a SES, estão com a doença ativa no organismo 31.372 pessoas. Desde o início da pandemia, foram confirmadas 2.480.415 infecções por covid-19 em todo o estado.

O RS segue como o quinto do país em número de vítimas fatais e o quarto com maior número de casos confirmados da doença, conforme dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Internações estáveis

A ocupação dos leitos de UTI adultos em todo o RS está em alta, tendo chegado a 73,7% nesta sexta-feira. O número de pessoas sob cuidados intensivos com diagnóstico positivo para covid-19 marca 163, após chegar a 177 no último domingo (5). Na sexta da semana passada haviam 168 pessoas com covid-19 sob cuidados intensivos e na retrasada 136.

Os leitos clínicos em todo o estado também demonstram estabilidade nos últimos sete dias, com variações para cima e para baixo durante a semana. Hoje são 601 pessoas com a doença internadas, enquanto na sexta-feira passada eram 590 e na retrasada 542.

Quanto às internações pediátricas, encontram-se em UTIs nesta sexta-feira nove crianças, enquanto há sete dias eram dez. Já em leitos clínicos, estão internadas hoje 26 crianças, enquanto na sexta passada eram 31 e na retrasada 27.

Governo não informa Avisos

Após três semanas consecutivas de emissão de Avisos para todas as 21 regiões Covid do RS, o governo gaúcho não informou a situação nesta semana. Nas manifestações anteriores, o executivo chamou a atenção para o aumento da circulação de várias doenças, não só a covid-19, o que está causando superlotação de emergências e urgências no estado.

Além da imunização, o governo do estado reforça a importância do uso da máscara como prevenção contra a covid-19. Embora não seja mais obrigatória, o uso segue recomendado em casos específicos, como em hospitais, serviços de saúde e farmácias (mesmo que em ambientes externos), no transporte público e em situações de aglomeração, especialmente por pessoas com saúde debilitada ou que pertençam a grupos de risco. O uso da máscara também se faz indispensável quando da apresentação de sintomas respiratórios, especialmente em ambientes fechados.

Vacinômetro

Nesta semana, o governo estadual autorizou a aplicação da segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19 para pessoas entre 50 e 59 anos e trabalhadores da saúde. Contudo, cada município faz a gestão das suas doses e a data início da aplicação destes públicos fica a cargo das gestões municipais.

O RS registrou, até esta sexta-feira, 87,6% da população residente com pelo menos uma dose, enquanto 80,6% está com o quadro vacinal primário. Porém somente 54,5% está com o quadro vacinal completo.

Com relação à população vacinável, que passou a incorporar também as crianças maiores de cinco anos, 93,4% recebeu pelo menos uma dose, 85,9% está com o quadro vacinal primário e 58,1% está com o quadro vacinal completo.

Ao se observar apenas adolescente, de 12 a 17 anos, verifica-se que 91% tomou pelo menos uma dose e que 75,2% está com o quadro vacinal completo, que nesta fixa-etária é de duas doses. Já no público infantil, de cinco a onze anos, 65,2% recebeu a primeira dose e 40,2% está com o quadro vacinal completo.


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Edição: Marcelo Ferreira