Rio Grande do Sul

TRABALHO DE BASE

CPERS prepara caravana pelo Rio Grande do Sul em defesa da democracia e da educação

Ao longo de um mês, sindicato vai percorrer todas as regiões do estado para debater o processo eleitoral com a categoria

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Caravana Pela Democracia: nas escolas, nas ruas, nas urnas tem por objetivo tratar dos debates e lutas da educação e da sociedade - Foto: Caco Argemi / CPERS Sindicato

O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS Sindicato), que representa mais de 80 mil trabalhadores e trabalhadoras da educação pública estadual, coloca o pé na estrada, a partir desta terça-feira (2), em defesa da democracia nas escolas, nas ruas e nas urnas. A Caravana pela Democracia percorrerá escolas de todos os núcleos do sindicato no RS para conversar com educadores, estudantes e comunidade escolar, até o dia 2 de setembro.

Segundo o sindicato, a iniciativa foi aprovada no último Conselho Geral da entidade a fim de promover um amplo debate na base da categoria a respeito dos projetos de Estado em disputa. O presidente em exercício do CPERS, Alex Saratt explica que “a Caravana Pela Democracia: nas escolas, nas ruas, nas urnas tem por objetivo tratar dos debates e lutas da educação e da sociedade”.

Alex destaca que o a disputa eleitoral é um momento fundamental e decisivo. “Merece posicionamento e empenho dos educadores e educadoras para derrotar o governo autoritário, privatista e corrupto de Bolsonaro e a política neoliberal, de sucateamento do estado e destruição dos direitos e políticas públicas de Leite e seus aliados”, afirma.

O dirigente sindical ressalta ainda a importância de eleger “governos e parlamentares comprometidos com um projeto avançado de Educação, voltado para o desenvolvimento, os direitos humanos e a inclusão social”. Debater passado, presente e futuro para mudar o Brasil e o Rio Grande"

Em nota sobre a Caravana, o CPERS afirma que o “Rio Grande do Sul corre o grande risco de ter que optar entre o desastroso continuísmo neoliberal e uma radicalização autoritária desse projeto, através de uma liderança bolsonarista”. Alerta que ambos os projetos “representam a mesma face de uma política de morte: lucro acima da vida, ataques à escola pública, destruição de direitos, confisco de aposentados(as), desmonte, precarização e privatização”.


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Edição: Marcelo Ferreira