Rio Grande do Sul

ELEIÇÕES 2022

Confira quem são e o que pensam os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul

Brasil de Fato RS fez série de entrevistas com postulantes ao Palácio Piratini sobre temas de relevância para o estado

Brasil de Fato | Porto Alegre |
As dez candidaturas foram convidadas a responder perguntas sobre o futuro do RS - Reprodução

A fim de contribuir com informações sobre as eleições 2022 para as eleitoras e os eleitores do Rio Grande do Sul, o Brasil de Fato RS vem desenvolvendo diversos conteúdos sobre o tema. Durante o primeiro turno, os dez postulantes ao governo no estado que tiveram suas candidaturas homologadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (STE) foram convidados a responderem perguntas sobre temas que a redação considera relevantes para que os eleitores levem em conta na hora de exercer seu voto neste domingo (2).

Foram enviadas perguntas tratando de temas como ampliação de políticas públicas frente ao teto de gastos aprovado para que o RS aderisse ao Regime de Recuperação Fiscal, pagamento de dívida no estado com a União, planos para o sistema educacional, propostas para combater a fome, propostas para combater a violência contra a mulher e privatizações.

Entre as dez candidaturas contatadas, cinco delas não enviaram as respostas solicitadas pelo Brasil de Fato RS. Não responderam: Eduardo Leite (PSDB), Onyx Lorenzoni (PL), Luís Carlos Heinze (PP), Vieira da Cunha (PDT) e Roberto Argenta (PSC). Outras cinco responderam e as entrevistas foram publicadas na íntegra em nosso site, entre os dias 14 e 26 de setembro. Responderam: Edegar Pretto (PT), Rejane de Oliveira (PSTU), Ricardo Jobim (Novo), Vicente Bogo (PSB) e Carlos Messalla (PCB).

A seguir, confira os/a candidatos/a que responderam aos questionamentos e os links para as entrevistas na íntegra, na ordem em que aparecem na pesquisa Ipec mais recente:


Edegar Pretto (PT)

Candidato tem combate à fome como prioridade, defende revogar teto de gastos do RS e manter Corsan e Banrisul públicos

Edegar Pretto, 51 anos, é o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao governo do Rio Grande do Sul, que vem na coligação com a Frente da Esperança, formada pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) e a Federação PSOL Rede (PSOL/Rede). Tem como candidato a vice o vereador de Porto Alegre Pedro Ruas (PSOL).

Natural de Miraguaí (RS), Pretto é deputado estadual e está em seu terceiro mandato. Já ocupou o posto de presidente da Assembleia Legislativa do RS e é membro do Comitê Brasileiro Impulsor do Movimento Mundial ElesPorElas, da ONU Mulheres, e coordenador da Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. É filho do ex-deputado Adão Pretto, que faleceu de 2009, uma liderança do movimento camponês do RS e um dos fundadores do MST. Formado em Gestão Pública, Edegar trabalhou na pequena propriedade rural da família e depois seguiu os passos do seu pai na política, tendo intensa atuação junto aos movimentos populares.

Clique aqui para ler a entrevista completa com Edegar Pretto.


Rejane de Oliveira (PSTU)

Candidata defende estatização de empresas sonegadoras, anulação de privatizações e investimento em serviços públicos

Rejane de Oliveira, 61 anos, é a única mulher candidata ao Piratini. Concorre pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), em candidatura única, sem coligações com outros partidos. Tem como vice sua correligionária, Vera Rosane de Oliveira. Ambas se declaram pretas.

Natural de Porto Alegre, Rejane é professora aposentada da rede estadual do ensino do Rio Grande do Sul. Por duas gestões, foi presidenta do CPERS-Sindicato, que representa os trabalhadores da educação pública do estado. É membra da Executiva Estadual e Nacional da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).

Clique aqui para ler a entrevista completa com Rejane de Oliveira.


Ricardo Jobim (Novo)

Candidato defende austeridade para o estado crescer, novas privatizações e empresas na prestação de serviços públicos

Ricardo Jobim, 47 anos, concorre ao Piratini pelo Novo. Com candidatura única, sem coligações com outros partidos, traz como candidato a vice seu correligionário Rafael Dresch.

Natural de Santa Maria (RS), é advogado e empresário no ramo da comunicação, além de professor universitário nas áreas de negociação, direito médico e sucessório. Foi conselheiro da OAB/RS, presidente da OAB Santa Maria e diretor da Câmara de Indústria e Comércio de Santa Maria (CACISM).

Clique aqui para ler a entrevista completa com Ricardo Jobim.


Vicente Bogo (PSB)

Candidato defende renegociar Regime de Recuperação Fiscal e não privatizar empresas essenciais

Vicente Bogo, 65 anos, é o candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). O partido lançou candidatura única, trazendo como vice sua correligionária Josi Paz. Apesar de não estar coligado com nenhuma outra sigla no estado, nacionalmente o PSB compõe a Federação Brasil Esperança, com Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Lula (PT).

Natural de Rio do Oeste (SC), Bogo foi vice-governador do RS no governo de Antônio Britto (PMDB), entre 1995 e 1998. Em sua trajetória política, também foi vereador, deputado federal e vice-prefeito de Santa Rosa (RS). Professor, lecionou no ensino fundamental, médio e superior. Foi também assessor sindical do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Rosa e secretário-executivo da cooperativa tritícola do município.

Clique aqui para ler a entrevista completa com Vicente Bogo.


Carlos Messalla (PCB)

Candidato defende romper com o Regime de Recuperação Fiscal, parar privatizações em curso e reestatizar as finalizadas

Carlos Messala, 46 anos, é o candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Sem coligação com outras legendas, tem como vice seu correligionário Edson Canabarro.

Natural de Gravataí (RS), Messala é servidor público federal nos Correios e militante sindical pela Unidade Classista, onde atua na Fração Correios. Foi membro da comissão racial da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas em Correios, Telégrafos e Similares (FENTECT), dirigente do Sindicato dos trabalhadores Correios e Telégrafos do RS (SINTECT-RS) e atuou como delegado sindical do Sindicato dos Telefônicos do RS (SINTTEL).

Clique aqui para ler a entrevista completa com Carlos Messala.


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Edição: Katia Marko