Rio Grande do Sul

Celebração

SindBancários completa 89 anos com série de depoimentos de ex-presidentes da entidade

A partir desta terça-feira (18), as redes do SindBancários vão trazer vídeos sobre lutas e conquistas do sindicato

Brasil de Fato | Porto Alegre |
História da entidade tem início em janeiro de 1933, ainda sob o impacto da quebra da Bolsa em 1929 - Divulgação

O SindBancários de Porto Alegre e Região completa, nesta terça-feira (18), 89 anos de trajetória, iniciada em janeiro de 1933, ainda sob o impacto da quebra da Bolsa em 1929, quando 185 trabalhadores do Banco Pelotense e do Banco da Província se juntaram em Assembleia Geral e criaram o Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Sul. Naquele momento, a entidade nascia para assegurar direitos sociais e trabalhistas aos funcionários das duas instituições. O Banco Pelotense havia sido extinto e o da Província, reduzido atividades.

Para celebrar a data, inicia nesta terça, nas redes do SindBancários, uma série de depoimentos de ex-presidentes da entidade sobre os desafios que enfrentaram em suas gestões e conquistas que trouxeram o sindicato até aqui. Os dirigentes vão refletir sobre as disputas do sindicato e da categoria para este ano, trazendo análises dos representantes de bancos sobre a campanha salarial e a eleição.

Defender trabalhadores

Após 89 anos, expõe o presidente do SindBancários, Luciano Fetzner, "o objetivo primordial continua o mesmo: defender os trabalhadores e trabalhadoras”. Ele salienta que neste ano, além de mais uma campanha salarial ainda em meio à pandemia, a "luta passa também pela conscientização sobre a importância de mudarmos radicalmente os rumos do Rio Grade e do Brasil nas eleições de outubro”.

O presidente da entidade complementa que será "a oportunidade de escolher um caminho que queira eliminar desigualdades, que gere empregos, que defenda a vida, que aponte para um futuro melhor para o país e para o estado". Na sua avaliação, "Leite e Bolsonaro já provaram que apontam para o caminho contrário”.

Funcionário do Banrisul, Luciano também destaca a agenda privatista dos dois governantes. “Ambos representam uma agenda derrotada. Muitas das principais nações do mundo vêm reestatizando setores estratégicos durante a pandemia para superar a crise. E sabemos que os bancos públicos são fundamentais para financiar a reconstrução dos Estados. Dessa vez, não será diferente. Temos que defender a Caixa, o Banco do Brasil, o BRDE, o Badesul e o Banrisul.”

Campanha Salarial

Em 2020, com uma negociação 100% virtual, a mobilização dos bancários e bancárias garantiu um acordo bianual com aumento real de salários mesmo durante a pandemia. Este ano traz o desafio de reforçar o engajamento virtual e presencial, se for possível, para proteger direitos e assegurar novas conquistas.

“Este ano precisamos permanecer muito unidos. As negociações são feitas pelos dirigentes sindicais, mas o sucesso só existe quando a pressão vem da base de trabalhadoras e trabalhadores da categoria”, ressalta Luciano.

* Com informações do SindBancários


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Edição: Marcelo Ferreira