Rio Grande do Sul

Cadê o nome da mãe?

O apagamento da história da mãe nos registros públicos é tema de debate

Coletivo Querela - Jornalistas Feministas realiza encontro nesta quarta-feira (17), no Espaço Amelie em Porto Alegre

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Cláudia Antonini é advogada, genealogista e tradutora pública - Foto: Divulgação

"Cadê o nome da mãe?" é a pergunta que o coletivo Querela - Jornalistas Feministas busca responder na conversa desta quarta-feira (17) com a advogada, genealogista e tradutora pública Cláudia Antonini. O encontro para tratar do apagamento da história das mulheres nos registros públicos tem início às 18 horas, no Espaço Amelie (Rua Vieira de Castro, 439), com entrada franca.

Trabalhando há mais de 20 anos com processos de cidadania, Cláudia enfatiza os danos dessa ausência de dados sobre a ancestralidade com fortes consequências objetivas e subjetivas na história de vida das famílias. "É um convite ao diálogo para analisar os efeitos dessa prática cultural e institucional que invisibiliza a trajetória e a importância das linhagens maternas", registra Antonini.

"Convidamos a todas e todos que queiram contar suas histórias e conversar sobre como isso de uma forma ou de outra influencia suas vidas", registra a jornalista feminista Télia Negrão, uma das fundadoras do Querela.

O Espaço Amelie acolhe e fomenta debates com temáticas diversas que promovam a arte, a cultura e a cidadania.


 Foto: Divulgação


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Edição: Katia Marko