Rio Grande do Sul

TEATRO NA RUA

Redenção recebe espetáculo de Ói Nóis Aqui Traveiz no dia 20 de novembro

Como parte da programação do mês da Consciência Negra, peça retrata vida, paixão e morte de Marighella

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Peça faz uma analogia da história de Carlos Marighella, considerado o inimigo “número um'' da ditadura militar - Foto: Divulgação

No Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, o grupo teatral Ói Nóis Aqui Traveiz estreia uma nova versão da montagem "O Amargo Santo da Purificação", no Parque da Redenção, em Porto Alegre, às 17h.

Peça é uma homenagem a Carlos Marighella, político, escritor e guerrilheiro comunista perseguido durante a ditadura militar. Inspirada nos poemas escritos por Marighella e na estética fílmica de Glauber Rocha, a dramaturgia narra a relação entre a vida do líder revolucionário e a história política do Brasil.

A obra original foi considerada como o melhor espetáculo do teatro gaúcho em 2009 e recebeu o prêmio Açorianos nas categorias de melhor produção, figurino, trilha sonora (Johann Alex de Souza) e melhor atriz (Tânia Farias). Atualmente, a mais recente montagem integra o Arte Pública, projeto idealizado pelo Ói Nóis Aqui Traveiz que tem entre os seus objetivos levar ao público a história de Marighella.


Vítima de uma emboscada, Marighella foi assassinato em novembro de 1969 por policiais do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo. / Foto: Reprodução / Comissão da Verdade SP

No elenco, estão os atuadores Paulo Flores, Tânia Farias, Clélio Cardoso, Marta Haas, Roberto Corbo, Eugênio Barboza, Alex Pantera, Keter Velho, Márcio Leandro, Lucas Gheller, Aline Ferraz, Thali Bartikoski, Helen Sierra, Rafael Torres, Jules Bemfica, Thais Souza, Gengiscan, Ellen Hiromi,  Kayzee Fashola, Millena Moreira, Fabrício Miranda, Daniel Steil, Marcio  Menezes e Luana Rocha.

Sinopse de "O Amargo Santo da Purificação"

A montagem conta a história de Carlos Marighella, considerado o inimigo "número um'' da Ditadura Militar, que viveu e morreu durante um dos períodos mais sombrios da história contemporânea do Brasil. "O Amargo Santo da Purificação" é uma visão alegórica e barroca da vida, paixão e morte do guerrilheiro.

A peça narra a trajetória de um herói popular que os setores dominantes tentaram banir da cena nacional durante décadas, desde a sua juventude até a sua morte em uma emboscada organizada por policiais do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo. 

* Com informações da assessoria de imprensa


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Edição: Marcelo Ferreira