Rio Grande do Sul

Descuido

Entidades pedem fiscalização do Centro Administrativo do Estado

Representantes das centrais sindicais e sindicatos denunciam más condições de segurança do local 

Brasil de Fato | Porto Alegre |
As entidades foram recebidas pelo superintendente substituto, Sérgio Garcias, e solicitaram uma fiscalização urgente nas instalações - Foto: João Antonio Silva /Sindicaixa

A CUT-RS, centrais e sindicatos protocolaram, na manhã desta quarta-feira (4), um documento junto à Superintendência Regional do Trabalho, denunciando as más condições de segurança do prédio de 21 andares do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), onde funcionam várias secretarias estaduais, em Porto Alegre.

De acordo com os representantes, o prédio construído na década de 1970 sofre com problemas estruturais, principalmente nas redes elétrica e hidráulica, que colocam em risco a segurança e a vida das pessoas.

“Estamos muito preocupados com a proteção da vida de servidores e usuários do Centro Administrativo do Estado. É um prédio antigo que tem sofrido ajustes em cada governo, sem maior planejamento, impactando na segurança das instalações”, afirmou o secretário de Saúde do Trabalhador da CUT-RS, Alfredo Gonçalves.

As entidades foram recebidas pelo superintendente substituto, Sérgio Garcias, e solicitaram uma fiscalização urgente nas instalações do prédio, efetuando um laudo estrutural conclusivo e verificando as saídas de emergência para incêndios e uma revisão completa das redes elétrica e hidráulica.

Problemas de estrutura

No último dia 23 de dezembro, houve o rompimento de um cano d’água no 12° andar que provocou curtos-circuitos e inundações em vários andares. As instalações do térreo até o 12° andar encontram-se interditadas até hoje. Só estão liberados os pavimentos superiores.

Garcias disse que técnicos visitaram o prédio após o rompimento de um cano d’água e o estado foi acionado para informar as condições de segurança para o trabalho e a circulação no local e que providências estão sendo adotadas.

O superintendente substituto salientou que laudos técnicos foram solicitados ao governo do estado, que se comprometeu a apresentar os resultados nos próximos dias.

De acordo com Gonçalves, durante a reunião foi relatado que os servidores não se sentem confiantes e seguros para cumprir a sua jornada em um local que vem se deteriorando ao longo dos anos, com manutenção precária e que chegou a uma situação insustentável no final de 2022.

Também participaram da reunião o secretário de Organização e Política Sindical, Claudir Nespolo, e a secretária de Formação, Maria Helena de Oliveira, ambos da CUT-RS, e dirigentes do Fórum Sindical, Sindicaixa e Semapi-RS.

* Com informações da CUT-RS e Sindicaixa


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Edição: Katia Marko