Nesta quarta-feira (18), os trabalhadores e trabalhadoras do MST foram alvos de mais uma fake news disseminada por grupos bolsonaristas. Uma foto que circula nas redes sociais identifica um jovem Sem Terra do Paraná como o terrorista que destruiu o relógio que Dom João VI trouxe ao Brasil em 1808, quando apoiadores extremistas de Bolsonaro invadiram as sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no dia 8 de janeiro, em Brasília. Mas trata-se de uma falsa acusação.
Em nota de repúdio, o MST pede para que denunciem a postagem enganosa.
Leia a íntegra da nota
“Nesta quarta-feira (18), fomos surpreendidos com a circulação de uma montagem falsa em que um jovem do MST teria participado dos atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília.
É uma montagem grosseira, que mostra, mais uma vez, a utilização da mentira como uma das principais armas da extrema direita brasileira. Neste caso, a tentativa é de ofuscar a gravidade dos crimes absurdos de invasão e depredação do Palácio da República, da sede do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.
O jovem Sem Terra que aparece na montagem é militante do MST do Paraná, estudante, e mora com a família em um acampamento. Ele estava em casa, no interior do estado, no dia em que ocorreram os ataques na Capital Federal. Não divulgaremos seu nome ou local de moradia para evitar uma exposição e um risco ainda maior à sua imagem.
Vamos denunciar esse absurdo! Se você ver esta montagem circulando nas redes sociais, não comente nem compartilhe, para evitar novos engajamentos e crescimento do alcance da fake news. O que devemos fazer é DENUNCIAR O PERFIL OU A PÁGINA, para que seja retirada do ar por disseminação de conteúdo falso.
Por meio do Coletivo de Direitos Humanos do MST, também iremos acionar a justiça e responsabilizar as pessoas que postaram esta mentira.
O MST defende a democracia e cobra a responsabilização dos vândalos, dos mandantes e dos financiadores dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.
Sem anistia!
Basta de violência!
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Paraná (MST-PR)”
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Edição: Katia Marko