Rio Grande do Sul

Música Afro-Indígena

Projeto de Dessa Ferreira reivindica protagonismo negro e indígena na música e na cultura

Vídeo dá início a uma série de conteúdos exclusivos da artista e produção de três videoclipes das faixas do álbum Pulso

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Trabalho de Dessa Ferreira fala sobre protagonismo negro e indígena na música e na cultura - Foto: Vini Angeli

Dessa Ferreira - Música Afro-Indígena Contemporânea é o nome do projeto que a artista lançou nas redes sociais, nesta segunda-feira (27), com o vídeo “Manifesto Pindorama”. A publicação dá início a uma série de conteúdos exclusivos nos canais oficiais da Dessa Ferreira, com informações sobre o projeto e sobre a trajetória da artista brasiliense, radicada em Porto Alegre. Além de uma playlist inédita, disponível no Spotify, contendo mais de 150 músicas de artistas negros, indígenas, destacando a musicalidade feita em território nacional, bem como de referências internacionais. 

O projeto consiste na produção de três videoclipes das faixas do álbum Pulso, primeiro trabalho autoral solo da artista. Os videoclipes serão lançados mensalmente, a partir de março próximo, em todas as plataformas digitais. Integra a iniciativa cultural, a realização de três eventos híbridos de lançamento e três podcasts.

O trabalho de Dessa Ferreira fala sobre protagonismo negro e indígena na música e na cultura e se propõe a pensar essas duas raízes como base da formação cultural brasileira, que, devido à colonização, foi e segue sendo apagada, desvalorizada e invisibilizada. Sua produção também fala sobre racismo e etnocídio, sobre o apagamento das referências indígenas e negras na história da sua família, que também se reflete na história de muitas pessoas no Brasil.

Dessa Ferreira - Música Afro-Indígena Contemporânea foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul (Pró-Cultura), ao lado de Cristal, Ianaê Régia, Laddy Dee e Goj tej e goj ror - As Águas São Nossas Irmãs, por exemplo. No RS, a plataforma já ofereceu recursos para 45 projetos até 2021, como Filipe Catto, Tem Preto no Sul, Borguetti e Yamandu, Zudizilla, Sons que Vem da Serra e Thiago Ramil. O projeto é uma realização de Silvia Abreu Comunicação e Gestão Cultural Ltda.


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Edição: Marcelo Ferreira