Rio Grande do Sul

Aedes aegypti

Rio Grande do Sul já registra 11 mortes por dengue em 2023

Em 2022, o RS teve 66.888 casos confirmados e 66 óbitos pela doença, o pior ano em termos epidêmicos já registrado

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Em uma suspeita de dengue é importante buscar o serviço de saúde - Foto: Marcos Moura/Prefeitura de Fortaleza

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), confirmou nesta quinta-feira (20) mais dois óbitos por dengue no Rio Grande do Sul. Com isso o estado já soma, em 2023, 13 óbitos, e 7.660 casos confirmados da doença.

Os óbitos são de duas mulheres, ambas com 85 anos e com comorbidades. Uma era residente em Ibirubá e faleceu em 13 de abril. A outra era residente em Novo Barreiro e faleceu em 15 de abril. 

A SES alerta a população para que, diante dos primeiros sintomas de dengue, seja buscado o atendimento médico nas Unidades de Saúde da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, pode ser realizado o diagnóstico oportuno e a eliminação dos riscos de agravamento da doença, que pode levar a óbito.

Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos pela dengue no ano passado.

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 7.660 casos confirmados da doença, dos quais 7.049 são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorre no Estado. Os demais 611 casos são importados, quando residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.

Os casos no estado podem ser acompanhados através de site do governo etadual.

Principais sintomas da dengue

  • febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias

  • dor atrás dos olhos

  • dor de cabeça

  • dor no corpo

  • dor nas articulações

  • mal-estar geral

  • náusea

  • vômito

  • diarreia

  • manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

Como se proteger

A dengue é uma doença infecciosa viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que deve ter sua proliferação controlada no ambiente. A limpeza para eliminação de criadouros com água nos pátios e quintais das residências e a aplicação de inseticida nos municípios são algumas das medidas necessárias. Para a proteção individual, a SES orienta o uso de repelentes e mosquiteiros.

Audiência pública sobre o avanço da dengue

Em reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do RS, nesta quarta-feira (19), o deputado Valdeci Oliveira (PT) chamou a atenção para o crescimento dos casos de dengue no Rio Grande do Sul. Na ocasião, foi aprovado o requerimento para audiência pública a fim de debater os riscos e prejuízos da proliferação da doença no estado. Segundo o deputado, é preciso fazer o debate e chamar a Secretaria Estadual de Saúde para que ela informe quais são as políticas voltadas à prevenção.


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Edição: Marcelo Ferreira