Rio Grande do Sul

DIREITOS DO TRABALHO

Metalúrgicos realizam mobilização por aumento real nesta sexta-feira (5)

Jornada acontecerá em portas de fábricas de diversos municípios para reforçar importância das convenções coletivas

Brasil de Fato | Porto Alegre |
A reivindicação deste ano é composta pela reposição da inflação acrescida de 3% de aumento real - Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre

Os sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS) realizam, nesta sexta-feira (5), um dia de mobilização e luta por aumento real e em defesa dos direitos. Promovida pelas entidades que estão em campanha salarial, a jornada acontecerá em portas de fábricas de diversos municípios. Nesta quinta-feira (4), será realizada uma grande plenária virtual da categoria, às 19h.

O presidente da FTM-RS, Lírio Segalla, convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras para se somarem às atividades. Segundo ele, “nesta sexta, não vamos medir esforços para estarmos em todas as portas de fábricas, fazendo uma grande mobilização”. O objetivo é "envolver o conjunto da categoria para que todos entendam que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) é de suma importância.

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De acordo com a entidade, a reivindicação deste ano é composta pela reposição da inflação de acordo com o percentual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período (de maio de 2022 até abril de 2023), acrescida de 3% de aumento real. Questões referentes ao vale-alimentação, homologação das rescisões nos sindicatos, representação dos terceirizados e temporários pelas Convenções Coletivas da categoria, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e garantia de acesso dos dirigentes aos locais de trabalho são outros pontos da pauta de reivindicação. 

“Na mesa de negociação, os patrões apresentaram propostas de suprimir direitos históricos da nossa CCT, como acabar com o quinquênio, a quitação anual do contrato de trabalho e restringir que aos sindicatos entrem com ações coletivas na justiça, que busquem reparar direitos históricos”, expôs Lírio.

O dirigente salienta que o debate principal deve ser o aumento real, reposição da inflação, representação dos trabalhadores terceirizados e vale-alimentação de R$ 350,00, levando em conta o custo de vida. “Por isso, é muito importante que os nossos trabalhadores estejam engajados neste debate e na luta do dia 5 de maio”, conclui.

 * Com informações da FTM-RS


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Edição: Marcelo Ferreira