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CORONAVÍRUS

Alerj fecha para desinfecção de edifício no centro do Rio após aumento dos casos de covid entre funcionários

Presidência da Casa Legislativa determina realização de testagem na calçada da sede para quem for entrar no local

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
alerj sede
Dependências do novo edifício da Alerj, na Rua da Ajuda, ficaram bloqueadas nesta segunda-feira (9) - Julia Passos/Alerj

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) amanheceu fechada nesta segunda-feira (9) para desinfecção e higienização dos espaços do edifício que fica na Rua da Ajuda, próximo ao Largo da Carioca, no centro do Rio. A decisão de cancelar o expediente na manhã acontece após a alta no número de casos de covid-19 envolvendo funcionários da Casa Legislativa.

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O comunicado do presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (PL), foi publicada no Diário Oficial nesta manhã. Além de adotar um esquema de escalonamento para evitar aglomerações, a Casa também está solicitando que todas as pessoas que frequentam o edifício realizem teste de covid. Em caso positivo, deve-se optar pelo trabalho remoto.

Segundo reportagem da Rádio Tupi FM, a Alerj também disponibilizará testagem na calçada em frente ao edifício e os funcionários e funcionárias deverão realizar o teste e aguardar o resultado antes de entrar no local.

"Os servidores que atuarão, direta ou indiretamente, no apoio às Sessões Plenárias previstas para os dias 10/10/2023 (terça-feira) e 11/10/2023 (quarta-feira) devem buscar realizar exame para detecção de coronavírus, ainda que por testagem rápida, para garantia da segurança sanitária dos demais servidores e parlamentares em atuação nas citadas sessões", determinou Bacellar.

O Painel Covid da Prefeitura do Rio mostra que o número de pessoas que tomaram a segunda dose de reforço da vacina contra a covid é baixo em relação aos primeiros ciclos da imunização. Na primeira dose, foram quase 6,5 milhões de pessoas vacinadas. Na segunda dose, foram 6,1 milhões na capital. Dose de reforço, 4,2 milhões; segunda dose de reforço, 2,09 milhões. Já a bivalente, 1,9 milhões.

Já o Painel Saúde, do Estado do Rio, mostra a porcentagem da população residente nos municípios fluminenses que se vacinou. Em relação à primeira dose, quase todas as faixas etárias alcançam os 90%. Já na segunda dose de reforço (ou seja, a quarta imunização do ciclo), a maior parte das faixas etárias está próxima dos 40% da meta da população. Apenas a faixa de 70 a 79 anos se aproxima de 60% de imunizados.

Edição: Eduardo Miranda