Rio Grande do Sul

RAP NEGRITUDE

Sarau do Solar de 1º de novembro recebe a cantora e compositora Negra Jaque

Com entrada solidária, apresentação abre a programação da Semana da Consciência Negra da Assembleia Legislativa do RS

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Show apresenta a essência do trabalho da cantora Negra Jaque - Arquivo Pessoal

A atração musical do Sarau do Solar desta quarta-feira (1), dia em que inicia o Mês da Consciência Negra, é a cantora e compositora Negra Jaque, com o show Linhas de Cura: rap negritude e outras formas de existir. A entrada solidária, mediante doação de alimentos não perecíveis. A apresentação inicia ás 18h30, na Sala José Lewgoy do Solar dos Câmara.

:: Negra Jaque: 'O hip-hop é minha ferramenta de vida' ::

O Sarau do Solar de 1º de novembro com Negra Jaque, juntamente com os espetáculos de 8 de novembro, com o Grupo Desagravo, e 22 de novembro, com Sarau Especial com Marietti Fialho, integram a programação da Semana da Consciência Negra da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

O Solar dos Câmara fica junto à Assembleia, na R. Duque de Caxias, 968, Centro Histórico de Porto Alegre.

Linhas de Cura

“Buscar um espaço de esperança em um tempo de doença, através da música, da poesia e da garra de viver”. Linhas de Cura: rap, negritude e outras formas de existir é o quarto álbum da artista Negra Jaque. Sua jornada até aqui, enquanto artista e ativista, resulta num acúmulo de experiências ricas que culminam em um momento chave de sua carreira: o lançamento de seu trabalho em âmbito nacional.

Linhas de cura é um convite à reflexão sobre o eu e o nós, um disco que fala de força, de transgredir e superar desafios. Em seu 4º trabalho, a artista busca utilizar  conceitos de existência, poesia negritude e coletividade, intrínsecos à carreira de Negra Jaque, servindo como vitrine para artistas pretos do Sul e reúne músicas do início da carreira.

:: Os 50 anos da cultura hip hop por Thaíde, Linn da Quebrada e Rincon Sapiência ::

O show Linhas de Cura: rap negritude e outras formas de existir apresenta um repertório que celebra a cultura brasileira com o Rap e suas várias vertentes, marcas inconfundíveis do trabalho do artista.

Beats eletrônicos com samples de sambas, reggae e funk são a base guia para as rimas certeiras e incisivas da artista, que também apresenta um diálogo contundente com a poesia (slam) presente no show, com apresentações de vídeos durante, que irão completar o clima potente do show. A artista estará acompanhada de DJ.

A artista

Rapper, compositora, apresentadora, produtora cultural e mestranda em Arte e Educação, Negra Jaque iniciou sua trajetória artística em 2007, no grupo “Pesadelo do Sistema”, e vem se destacando no segmento do hip hop. Em 2013, quando iniciou carreira solo, foi a primeira mulher vencedora da “Batalha do Mercado”, evento tradicional da região Metropolitana de Porto Alegre. Por causa desse prêmio, gravou seu primeiro EP, "Sou". De lá pra cá, participou de festivais, como o “Nosoutras”, lançou discos, recebeu prêmios e importantes indicações, como a de melhor compositora no “Prêmio Açorianos”.

Fez o show de abertura do projeto “Unimúsica", da Ufrgs, participou do show de Elza Soares no Bar Opinião e dos festivais Fique em Casa-Poa, Geleia virtual-SP, Sarau da Melodi-RJ e o Festival Nacional RAPresenta do Palco MP3. Foi artista convidada do Virada Sustentável/Poa e do Festival POA 2020 . No ano de 2021, participou do projeto Música a Mil do Sesc de Uruguaiana e foi selecionada para o projeto Sarau do Solar na Assembleia Legislativa do RS. Apresentou o Festpoa Literária e FlupRj, eventos nacionais ligados a literatura.

Recentemente, participou no festival nacional Vozes Negras do Palco MP3 e se apresentou no Rio de Janeiro da Coligafest, lançamento de uma escola de economia criativa para cadeia cultural. Foi convidada para participar da série Buscando Buskers do canal Music Box Brasil e atuou como apresentadora convidada pelo canal futura para lançamento da escola de economia criativa Coliga, no Museu de Arte do Rio. Artista premiada no Troféu Periferia Brasil, da organização ORPAS, em SP.


 
 

 

 

Edição: Marcelo Ferreira