Rio Grande do Sul

Pandemia em números

RS tem 235 mil pessoas infectadas e 5.615 vítimas fatais por conta da covid-19

Foram registrados, nas últimas 24h, 1.659 novos casos de coronavírus e 34 óbitos no estado

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Mapa definitivo traz apenas uma região com bandeira vermelha - Divulgação SES SEPLAG

Com 34 óbitos registrados nas últimas 24 horas, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta segunda-feira (26), sobe para 5.615 o número de vítimas por covid-19 no Rio Grande do Sul. O estado também já registra 235.673 infectados pela doença, com a confirmação de 1.659 novos casos pela SES. Dos 497 municípios gaúchos, somente um não tem registro de incidência da doença.

Porto Alegre foi a cidade com maior registro de vítimas fatais, sendo 11 óbitos. As demais foram registradas em Viamão (2), Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Lajeado, Cachoeirinha, Esteio, Campo Bom, Ijuí, Uruguaiana, Carazinho, Garibaldi, Santo Ângelo, Rolante, Dois Irmãos, Santiago, Bom Princípio, Não-Me-Toque, Butiá, Redentora, Horizontina, Planalto e Morro Redondo.

A taxa de ocupação de leitos de UTI no estado estava em 71,1%, às 18h de hoje, sendo 1.813 pacientes em 2.551 leitos de UTI. Já em Porto Alegre, a taxa de ocupação fechou a segunda-feira em 84,94%. 

Perfil dos infectados

Dos casos confirmados da doença no estado, 49% são mulheres (114.563) e 51% (121.110) homens. A maioria dos casos compreende pessoas de 30 a 39 anos (53.361 casos). Já em relação à raça, a predominância é de pessoas declaradas brancas, com 187.704, seguido de não informados (23.521), pretos (11.182), pardos (8.713), amarelos (3.546) e indígenas (1.007). 

No estado, 16.464 profissionais da saúde foram diagnosticadas com a doença, assim como 10.334 imigrantes e 845 pessoas privadas de liberdade.

Uma região com bandeira vermelha

Das três regiões classificadas preliminarmente, na sexta-feira (23), com risco epidemiológico alto, apenas uma ficou com bandeira vermelha na 25ª semana do modelo de Distanciamento Controlado. Foi a região de Cruz Alta, que apresentou piora em alguns indicadores na semana passada, entre eles a elevação no número de hospitalizações para covid-19 e de pacientes em leitos de UTI. A região não encaminhou recurso ao governo do estado.

Das 21 regiões covid, apenas Uruguaiana, Bagé e Guaíba não aderiram ao sistema compartilhado. Os planos regionais aprovados estão disponíveis em https://planejamento.rs.gov.br/cogestao-regional. A vigência das bandeiras da 25ª rodada começa à 0h desta terça-feira (27) e se encerra às 23h59 de segunda-feira (2).

Acesse aqui o levantamento completo da 25ª rodada após análise de recursos. 

País tem mais de 157 mil vítimas fatais

Conforme o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), foram registrados, nesta segunda-feira, 263 óbitos e 15.726 novos infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 157.397 mortes e 5.409.854 de contaminados pelo novo coronavírus.

O que é coronavírus?

É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a  OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.  

Como ajudar a quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Como tirar dúvidas?

A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected]


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Edição: Marcelo Ferreira