Foram registrados 177 óbitos em decorrência da covid-19 no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (14), de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com isso, já são 22.565 vidas perdidas no território gaúcho em função da doença.
O RS também soma 904.944 infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, com a confirmação de 6.591 novos casos pela SES. Dos infectados até o momento, 867.860 (96%) são considerados recuperados e 14.446 (2%) estão em acompanhamento.
De acordo com a SES, Porto Alegre foi a cidade com o maior registro de vítimas fatais, sendo 29 óbitos, seguida de Gravataí (14), Caxias do Sul, Canoas, São Leopoldo e Viamão (7), Alvorada, Santa Cruz do Sul e São Borja (5), Santa Maria, Novo Hamburgo e Cachoeirinha (4).
Outras diversas cidades registraram, hoje, de um a três óbitos. Dos 497 municípios gaúchos, somente 16 não têm registro de vítimas fatais.
Situação das UTIs
A ocupação geral das UTIs em todo o Rio Grande do Sul segue a tendência de baixa no mês de abril, contudo a situação ainda é de cautela. Às 18h desta quarta-feira, a ocupação dos leitos no estado estava em 89,88% sendo 3.052 pacientes em 3.397 leitos de UTI. Dos pacientes internados, 2.134 (69,9%) têm diagnóstico positivo para a doença e mais 105 (3,4%) estão sob suspeita.
A rede privada segue com superlotação, com 101,9% de ocupação dos leitos de UTI em todo o estado. Já os leitos do Sistema Único de Saúde registram ocupação de 85,2%. Dos 2.457 leitos SUS em operação, 2.094 estavam ocupados.
Ocupação fica novamente abaixo dos 100% em Porto Alegre
Pelo terceiro dia consecutivo, a ocupação dos leitos de UTI na capital ficou abaixo de 100%, porém a situação ainda é de colapso, na marca de 98,99%. Ao menos seis hospitais da cidade estão atendendo além da sua capacidade, dois estão ocupação máxima, dois estão em lotação acima de 90%, cinco estão acima de 80%, um está com ocupação acima de 70% e um acima de 50%.
Dos 979 pacientes em cuidados intensivos na Capital, 639 têm covid-19 confirmada. Além disso, 28 têm suspeita da doença e 67 positivados aguardam na emergência por leitos.
País tem mais de 361 mil vítimas fatais
O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) registrou, em boletim publicado hoje (14), 3.459 óbitos e 73.513 infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 361.884 mortes e 13.673.507 contaminados pelo novo coronavírus.
De acordo com o Conass, o RS é o terceiro estado em número de infectados e o quarto em relação às vítimas fatais.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].
:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::
SEJA UM AMIGO DO BRASIL DE FATO RS
Você já percebeu que o Brasil de Fato RS disponibiliza todas as notícias gratuitamente? Não cobramos nenhum tipo de assinatura de nossos leitores, pois compreendemos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para uma sociedade mais justa.
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.
Edição: Marcelo Ferreira