Rio Grande do Sul

Pandemia em números

RS supera as 23 mil vítimas fatais e tem mais de 922 mil infectados

Nas últimas 24 horas foram registrados 79 óbitos e 828 novos casos da doença no estado

Brasil de Fato | Porto Alegre |
País já tem mais de 374 mil vítimas fatais - Alex Glaser

Foram registrados 79 óbitos em decorrência da covid-19 no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (19), de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com isso, já são 23.271 vidas perdidas no território gaúcho em função da doença.

O RS também soma 922.550 infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, com a confirmação de 828 novos casos pela SES. Dos infectados até o momento, 886.886 (96%) são considerados recuperados e 12.319 (1%) estão em acompanhamento.

De acordo com a SES, Bagé foi a cidade com o maior registro de vítimas fatais, sendo 6 óbitos, seguida de Porto Alegre (4). Outras diversas cidades registraram, hoje, de um a três óbitos. Dos 497 municípios gaúchos, somente 13 não têm registro de vítimas fatais.

Situação das UTIs 

A ocupação geral das UTIs em todo o Rio Grande do Sul segue a tendência de baixa no mês de abril. Às 18h desta segunda-feira, a ocupação dos leitos no estado estava em 86,9% sendo 2.940 pacientes em 3.383 leitos de UTI. Dos pacientes internados, 2.041 (69,4%) têm diagnóstico positivo para a doença e mais 123 (4,2%) estão sob suspeita.

A rede privada mostrou uma leve recuperação, registrando 96,9% de ocupação dos leitos de UTI em todo o estado. Já os leitos do Sistema Único de Saúde registram ocupação de 83,2%. Dos 2.473 leitos SUS em operação, 2.058 estavam ocupados.

Ocupação segue perto dos 100% em Porto Alegre 

A ocupação dos leitos da capital se mantém abaixo de 100%, porém a situação ainda é de colapso, na marca de 97,49%. Ao menos cinco hospitais da cidade estão atendendo além da sua capacidade, três estão com capacidade máxima, quatro estão acima de 90%, dois estão acima de 80%, dois estão com ocupação acima de 70% e um acima de 60%. 

Dos 934 pacientes em cuidados intensivos na Capital, 618 têm covid-19 confirmada. Além disso, 22 têm suspeita da doença e 72 positivados aguardam na emergência por leitos.

País tem mais de 374 mil vítimas fatais

O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) registrou, em boletim publicado hoje (19), 1.347 óbitos e 30.624 infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 374.682 mortes e 13.973.695 contaminados pelo novo coronavírus.

De acordo com o Conass, o RS permanece como o terceiro estado em número de infectados e o quarto em relação às vítimas fatais. 

O que é coronavírus?

É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.  

Como ajudar a quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.  

Como tirar dúvidas?

A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].


:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::

SEJA UM AMIGO DO BRASIL DE FATO RS

Você já percebeu que o Brasil de Fato RS disponibiliza todas as notícias gratuitamente? Não cobramos nenhum tipo de assinatura de nossos leitores, pois compreendemos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para uma sociedade mais justa.

Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua

Edição: Marcelo Ferreira