Rio Grande do Sul

EDUCAÇÃO NA PANDEMIA

Trabalhadores da educação de Porto Alegre decidem manter greve com trabalho remoto

Decisão foi tomada em assembleia, mesmo com TJ-RS considerando a greve ilegal; sindicato vai recorrer da decisão

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Categoria está paralisada desde o dia 3 de maio - Gerson Klaina

Trabalhadoras e trabalhadores da educação municipal de Porto Alegre decidiram, em assembleia virtual na noite desta quarta-feira (12), pela manutenção da greve presencial, com trabalho remoto, em defesa da vida. A paralisação foi deflagrada em 3 de maio, em protesto contra a retomada das aulas presenciais em meio à pandemia do coronavírus.

Conforme o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), mesmo diante da decisão tomada pelo TJ-RS na noite desta terça-feira (11), de considerar a greve ilegal, os servidores e servidoras reafirmaram a disposição de luta. A categoria busca garantir que as aulas presenciais não sejam retomadas enquanto não houver vacinação e protocolos sanitários realmente seguros à saúde de toda a comunidade escolar.

Os trabalhadores também definiram outros encaminhamentos com o objetivo de ampliar a mobilização da categoria e esclarecer a sociedade sobre a motivação da greve e os riscos à vida que o atual momento da pandemia e a falta de condições adequadas de trabalho e de imunização impõem. Também ficou definida a realização de nova assembleia no próximo sábado (15), às 16h, por meio do aplicativo Zoom. Além disso, está mantido o comando de greve, marcado para a sexta-feira (14), às 16h.

Durante a assembleia, foi feito relato sobre a decisão da Justiça e os próximos passos do sindicato em defesa dos direitos da categoria, entre os quais recorrer da decisão. Também foram feitos relatos sobre as iniciativas ligadas à luta da educação, como a entrega da pauta de reivindicações da greve à Prefeitura de Porto Alegre realizada nesta quarta-feira.


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Edição: Marcelo Ferreira