As próximas convidadas da live “No Avesso do Samba”, que a cantora Pâmela Amaro promove mensalmente no seu Instagram, são educadoras e pesquisadoras das comunidades tradicionais e periféricas. Dandara Dorneles é gaúcha e Roseane Mesquita é sergipana. Elas conversam, neste sábado (13), às 19h, sobre pesquisas e experiências de mulheres de terreiro.
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O dia 13 é marcado pelo Dia da Sambista, aniversário de Dona Yvone Lara e, também, da sambista gaúcha Zilah Machado. Por isso, é dia de falar de samba com mulheres. Em sua primeira edição, Pâmela convidou a cantora e compositora Nilze Carvalho e a produtora cultural e jornalista Silvia Abreu; na segunda livre recebeu as jongueiras, Mestra Marcia Cunha e sua filha Luciana Carvalho.
Em junho, conversou com as cantoras Glau Barros e Marietti Fialho; em agosto recebeu Sherol dos Santos e Fernanda Oliveira, do Coletivo Atinukés. Em setembro, a atriz Vera Lopes e a professora Naiara Silveira foram as convidadas e em outubro foi a vez de Alma da Lívia e Rayra Maciel.
Sobre as convidadas desta edição
Dandara R. Dorneles é doutoranda e mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS. É membra do Grupo de Estudos Afro (GEAfro) do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos da UFRGS (NEAB-UFRGS), faz parte do Coletivo Atinúkẹ́ e é educadora/colaboradora nos projetos sociais do Ponto de Cultura Santa Bárbara, Canoas.
É organizadora e autora do livro "Reafirmando direitos: cotas, trajetórias e epistemologias negras e quilombolas" na pós-graduação. Possui pesquisa, experiência e atuação principalmente nos seguintes temas: educação e relações socioambientais de povos e comunidades tradicionais e periféricas; Educação e Biologia Marinha e Costeira, relações étnico-raciais e educação em ciências da natureza; povo de terreiro; educação e(m) terreiros; epistemologias negras.
Roseane Santos Mesquita (Ewa Fage ni Dan) é turismóloga, historiadora e mestre em Educação pela Universidade Federal de Sergipe com a dissertação “O saber oralmente tecido enquanto pedra fundante da educação de terreiro”, na qual analisa a autoexperiência da iniciação para o Òrìṣà, em 2015, no terreiro Abassá São Jorge localizado em Aracaju (SE).
O processo de registro das informações foi pautado a partir de “escrevivências”, possibilitando a descrição das memórias dos atos, ensinamentos, cantos e rezas, pertinente ao processo de iniciação para o Òrìṣà. É técnica em Eletrônica pela Escola Técnica Federal de Sergipe, Tecnólogo em Gestão de Turismo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. Pós-graduada em Educação em Gênero e Direitos Humanos. É doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Sergipe.
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Edição: Marcelo Ferreira