Rio Grande do Sul

Educação em Risco

Mobilização nesta quinta-feira (9) irá cobrar os cortes de verbas na UFRGS, IFRS e UFCSPA

Entidades alertam para o contingenciamento de R$ 3,23 bilhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC) em 2022

Brasil de Fato | Porto Alegre |
A manifestação deve acontecer nesta quinta-feira (9), a partir das 17h, na Faculdade de Educação da UFRGS - Foto: Carolina Lima

O Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos da UFRGS, da UFCSPA e do IFRS (Assufrgs) está convocando um ato em repúdio ao bloqueio de verbas que o governo federal anunciou sobre o Ministério da Educação (MEC). A manifestação deve acontecer nesta quinta-feira (9), a partir das 17h, na Faculdade de Educação da UFRGS (entrada pela Av. Paulo Gama ou Sarmento Leite, em Porto Alegre).

Conforme indica o sindicato, o governo federal determinou um bloqueio orçamentário na pasta da Educação de aproximadamente R$ 3,23 bilhões. A medida atinge todos os órgãos ligados à pasta, como institutos e universidades federais, além dos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde. O sindicato que representa trabalhadores da UFRGS, IFRS e UFCSPA, informa também que o protesto em Porto Alegre segue mobilização nacional.


Em Porto Alegre, Assufrgs convoca para mobilização às 17h desta quinta-feira (9), na Faculdade de Educação da UFRGS / Reprodução

Na tarde desta segunda-feira (6), uma live com o reitor da Universidade Federal de Rio Grande (FURG) debateu os impactos dos cortes de verbas nas instituições federais de ensino. Batizada de “Cenário Orçamentário e Perspectivas”, a live com o reitor Danilo Giroldo também contou com a presença do pró-reitor de Planejamento e Administração Diego Rosa.

“É lamentável que tenhamos que vir aqui para comentar este tema, gostaríamos de estar falando sobre nossos projetos, nossos programas de graduação, grupos de pesquisa, extensão, mas infelizmente a gente precisa mais uma vez falar sobre a falta de compromisso com o financiamento da educação pública no nosso país”, destacou o reitor Danilo, na abertura do debate.

Ele pontuou ainda que a situação não diz respeito exclusivamente à FURG e seu quadro de funcionários e colaboradores, mas sim das condições que o ensino, a pesquisa e a extensão precisam para seu pleno funcionamento.


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Edição: Katia Marko