Rio Grande do Sul

DIREITO TRABALHISTA

Servidores do Judiciário reivindicam 32% de readequação na matriz salarial

Em julho, os servidores da Justiça gaúcha lançaram a campanha "Desigualdade: quando ela aumenta a justiça diminui"

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Após Assembleia Geral, foi realizada uma caminhada até o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) - Foto: Sindjus/RS

Na última sexta-feira (29), centenas de trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário participaram da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do RS (Sindjus/RS). Foi aprovada a proposta apresentada pela direção sindical de reivindicar 32% na readequação da matriz salarial e revisão das verbas indenizatórias.

Após a Assembleia, foi realizada uma caminhada até o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS). Com faixas, bandeiras e cartazes, os servidores pediram pelo fim da desigualdade salarial. 

"Chegamos a esse índice com base em três elementos, que são primordiais em qualquer negociação salarial: o quanto se perdeu, a margem fiscal e a margem financeira", explica o assessor econômico do Sindjus/RS, Cid Cordeiro. De acordo com ele, o TJRS pode suportar um reajuste de 32,46% sem comprometimento dos limites prudenciais da Lei de Responsabilidade Fiscal. Embora o reajuste salarial anual seja garantido pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), a categoria está há oito anos sem ter o seu direito reconhecido. 

:: Servidores do Judiciário lançam campanha contra a desigualdade salarial no TJRS ::

Após determinação da presidenta do TJRS, Iris Medeiros, o Sindjus/RS foi recebido pelo secretário da Presidência do Tribunal, André de Carvalho, e pelo assessor especial, Ivandre Medeiros. Durante a reunião, os dirigentes sindicais informaram as demandas da categoria. Os assessores se comprometeram a avaliar e a dar uma resposta até o fim desta semana. 

Mesa de Negociação

Além da readequação da matriz salarial e da revisão das verbas indenizatórias, o Sindjus/RS também exige a criação de uma mesa permanente de negociação com o TJRS para debater temas trabalhistas. 


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Edição: Katia Marko