Rio Grande do Sul

RESISTÊNCIA

Petroleiros realizam ato em defesa da democracia na porta da Refap, em Canoas

Manifestação foi organizada pelo Sindipetro/RS, em conjunto com a Federação Única dos Petroleiros

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Ato político foi realizado na porta da Refap em Canoas, em resposta à tentativa de bloqueio da refinaria - Reprodução

Um ato político foi realizado na porta da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, por trabalhadores petroleiros, nesta quarta-feira (11). A manifestação foi uma resposta à tentativa de bloqueio da refinaria, realizada em paralelo com os atos golpistas de Brasília.

O ato político desta quarta-feira (11) reuniu cerca de 100 trabalhadores da refinaria e foi convocado pelo Sindicato dos Petroleiros do RS (Sindipetro/RS), atendendo à convocação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que chamou a categoria para realizar manifestações em defesa da categoria em seus locais de trabalho, em todo o Brasil.

 

Segundo explicou Tadeu Porto, diretor de Comunicação da FUP, os atos desta quarta são continuidade às ações que as organizações sindicais petroleiras vêm realizando desde domingo (8) para reprimir as tentativas de invasão das refinarias. Segundo afirmou, os atos terroristas de domingo ocasionaram consequências diretas para a categoria.

"As nossas bases de trabalho foram ameaçadas. Um monitoramento apontava que as refinarias poderiam ser alvos de um movimento semelhante ao que acontecia em Brasília. Isso é muito perigoso, nós vimos o que essas pessoas podem fazer se não forem paradas. Podemos pensar o que aconteceria se um grupo desse entrasse numa refinaria, que é um local extremamente perigoso e que é nossa casa de trabalho", relatou.

Durante o ato realizado na Refap, o diretor do Sindipetro/RS, Fernando Maia, explicou que as manifestações dos petroleiros sempre buscam defender a soberania do pais, mas, desta vez, o ato também teve um caráter educativo, pois a categoria observou a instalação de "bandidos na frente da Refap".

"É um debate pesado, precisamos entender onde estamos na história. Resistimos contra o governo Temer e o Bolsonaro, agora temos a obrigação de continuar nessa resistência. Não vamos pro enfrentamento direto contra esses bandidos, mas vamos defender a Petrobrás e mais atos democráticos virão", afirmou Maia.

Durante os atos realizados nos locais de trabalho pelo Brasil, as categorias estão subscrevendo o manifesto da FUP chamado “Defender a Petrobrás é defender o Brasil: esse é o nosso trabalho. Golpistas não passarão!”, em que os petroleiros repudiam o terrorismo.


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Edição: Katia Marko