Rio Grande do Sul

EMERGÊNCIA

Deputado Adão Pretto anuncia plano de trabalho e socorro às vítimas do ciclone no estado

Comissão de Representação será um instrumento de acompanhamento das ações junto aos governos e também de fiscalização

Brasil de Fato | Porto Alegre |
A comissão é formada pelos deputados Adão Pretto, Jefferson Fernandes, Joel Wilhelm, Luciano Silveira, Matim e a deputada Nadine - Foto: Paulo Roberto

As cidades e famílias gaúchas mais afetadas pela passagem do ciclone terão esforço organizado da Assembleia Legislativa para atenuar os efeitos do fenômeno atmosférico. O coordenador da Comissão de Representação, deputado Adão Pretto organizou o Plano de Trabalho, junto ao grupo formado pela deputada Nadine e os deputados Jefferson Fernandes, Joel Wilhelm, Luciano Silveira e Matim.

"Com a aprovação do Plano de Trabalho, agora é colocar em prática as ações conjuntas. Temos agendas confirmadas com o governador e o Gabinete de Crise e outros órgãos importantes do estado, já na segunda-feira (17). Se faz necessário cobrar o atendimento do governo do estado nas medidas compensatórias, porque o governo federal, através dos ministérios competentes, tem cumprido seu papel de atenção aos municípios atingidos", disse Adão Pretto.

O coordenador da Comissão avaliou também a necessidade de um trabalho permanente, uma vez que a meteorologia aponta para casos mais frequentes de ciclones no Rio Grande do Sul.

"Já foi tema de discussão aqui no Parlamento gaúcho, proposto pela Bancada do PT, o fenômeno atmosférico que vem sendo previsto pela meteorologia com certa antecedência e tem se repetido. Os números são assustadores: cerca de 60 municípios atingidos, 50 com decretos, 17 óbitos e milhares de desabrigados", informou.

Em menos de um mês, o Rio Grande do Sul enfrentou duas vezes a fúria dos ventos e o grande volume de chuvas, o que coloca em cheque, a necessidade de uma Frente Parlamentar de Atenção aos ciclones e temporais.

A Comissão passa a ser um instrumento de acompanhamento das ações junto aos governos e também de fiscalização. Saber se quem mais precisa está recebendo ajuda. Temos relação eficiente com o governo federal e vamos cobrar do governo do estado para que faça a sua parte. Acredito que seja necessária a organização do estado para lidar com essas situações”, pontou Adão Pretto, coordenador da Comissão, que tem validade de trabalho por 30 dias.


Edição: Katia Marko